Gaúchos pressionam mais, especialmente no primeiro tempo, mas não conseguem ficar na cola do Mogi. Bugre faz partida irregular e soma três jogos de invencibilidade
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Um 0 a 0 que satisfaz, ao menos por uma noite, um Juventude ainda invicto e deixa o Guarani mais frustrado por depender de outros resultados. No duelo entre uma equipe que não sofre gols e outra que tem dificuldade para marcá-los, a igualdade em zero é o final mais correto de uma história de pouco mais de 90 minutos. No Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, os alviverdes alternaram chances com erros e não superaram as boas atuações dos goleiros, especialmente o bugrino Wanderson. A partida dá seguimento à quarta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.
O tropeço diante do pequeno público que foi ao estádio nesta tarde de sábado fez com que o JU continuasse entre os primeiros do Grupo B. O clube tem oito pontos, dois a menos que Mogi Mirim, que no domingo venceu o São Caetano, por 2 a 1, de virada, e lidera de maneira isolada a chave.
Jogadores de Guarani e Juventude disputam bola no Alfredo Jaconi: partida truncada (Foto: Luca Erbes / Futura Press)
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Do outro lado, o Bugre não tem motivos práticos para celebrar o resultado na serra gaúcha. Chegou aos cinco pontos e aumentou o período de invencibilidade para três jogos. Os números, porém, são insuficientes para fazer a equipe ganhar posições. Macaé e Tupi ultrapassaram o Guarani, que está em sétimo lugar por enquanto e pode cair mais um degrau.
As duas equipes só jogam daqui uma semana. Em nova defesa das primeiras posições, o Juventude faz um duelo direto com o Macaé, no sábado, às 16h, no Moacyrzão, no Rio de Janeiro. Dois dias depois, o Guarani recebe o Guaratinguetá, às 21h30, provavelmente no Décio Vitta, em Americana. Como será julgado pela briga entre torcedores uniformizados, o Bugre corre risco de mandar a partida a 100 km de distância.
Juventude manda no primeiro tempo
A esperada pressão dos donos da casa, de fato, aconteceu desde o princípio. O entrosamento fez o Juventude criar as principais oportunidades durante o primeiro tempo. Azar gaúcho é que Wanderson estava em tarde inspirada no Alfredo Jaconi. O goleiro fez quatro grandes defesas e impediu que Raphael Macena, Yann, Juliano e Rogerinho abrissem o marcador para a equipe mandante.
O Guarani demorou para encaixar o jogo. A velocidade proposta por Evaristo Piza não funcionou em momento algum. Fabinho e Leleco ficaram à sombra dos laterais do Juventude. Apenas Silas, artilheiro do time, teve consciência para participar de duas jogadas. Em uma, deixou Fumagalli em condições de finalizar. Na outra, cabeceou em cima de Luiz Carlos. As chances minguaram nos minutos finais.
O Guarani demorou para encaixar o jogo. A velocidade proposta por Evaristo Piza não funcionou em momento algum. Fabinho e Leleco ficaram à sombra dos laterais do Juventude. Apenas Silas, artilheiro do time, teve consciência para participar de duas jogadas. Em uma, deixou Fumagalli em condições de finalizar. Na outra, cabeceou em cima de Luiz Carlos. As chances minguaram nos minutos finais.
45 minutos de pura repetição
Roger Machado tentou alterar o ritmo da partida com duas mudanças logo no intervalo. As entradas de Jardel e Cassiano Bodini apenas reiterou a superioridade do Juventude sobre o Guarani. Se não fosse Wanderson, Matheus teria aberto o placar. O goleiro bugrino, claramente, foi o principal nome da partida.
O Guarani modificou a forma de atacar. Trocou a velocidade de Fabinho e Leleco pela cadência de Renan Mota e Cassinho. Assim como no primeiro esquema, não funcionou. A única chance foi, de novo, com Silas. O atacante, porém, acertou a rede do lado de fora. Entre uma defesa forte e um ataque irregular, o 0 a 0 é mais do que justo.
O Guarani modificou a forma de atacar. Trocou a velocidade de Fabinho e Leleco pela cadência de Renan Mota e Cassinho. Assim como no primeiro esquema, não funcionou. A única chance foi, de novo, com Silas. O atacante, porém, acertou a rede do lado de fora. Entre uma defesa forte e um ataque irregular, o 0 a 0 é mais do que justo.
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