sexta-feira, 18 de julho de 2014

O Octa Gaucho e os tres Brasileirões da década de Setenta

O Octacampeonato Gaúcho
Em 1976, o Internacional conquistou o Octacampeonato Gaúcho, maior série de títulos consecutivos no Estado, ganhando todos os campeonatos regionais de 1969 a 1976. Foi um grande feito alcançado pelo Internacional, que superou o heptacampeonato do seu rival Grêmio, até então, a maior sequência. Os anos 70 seriam ainda mais alegres para o torcedor colorado, que ainda veria seu time ser tricampeão brasileiro. O bom período ainda consagrou grande parte dos maiores ídolos da história colorada, como Paulo Roberto Falcão, Figueroa, Carpegiani e Valdomiro.
No título gaúcho de 1969, o Internacional terminou a competição no primeiro lugar, com nove vitórias e quatro empates em 14 jogos disputados na fase final de grupos. Já em 1970, fez uma campanha irretocável que não contabilizou nenhuma derrota na última etapa da competição, somando 42 pontos, aproveitamento que também rendeu o título. No ano seguinte, a equipe colorada ficou três pontos à frente do Grêmio e levantou a taça do tricampeonato. Em 1972, o Internacional saiu novamente vitorioso na fase final: em 18 partidas, foram 16 vitórias e dois empates. A invencibilidade colorada na fase quente do campeonato estadual se repetiu em 1973, quando o time venceu nove jogos e empatou dois.
Legenda da foto:
1ª fila: Gentil, Gilberto Tim, Otacílio, Hermínio, Mujica, Claudio, Ilo, Schneider, Manga, Gasperim, Marinho, Figueroa, Gardel e Osmar.
2ª fila: Mottini, Duran, Valdomiro, Chico Fraga, Beretta, Tadeu, Falcão, Rubens Minelli, Vacaria, Dario, Valdir, Zé Maria, Escurinho e Alexandre.
3ª fila: Claudio, Batista, Luiz Fernando, Borjão, Pedro, Jair, Paulo César, Caçapava, Lula, Moura e Antonio Rosa.
O ano impecável foi em 1974. O torneio, que reuniu dez equipes, teve turno e returno. Em 18 partidas, o time colorado venceu todos os confrontos – marcou 43 gols e sofreu somente dois, coroando um título incontestável. No ano de 1975, após o quadrangular final entre Inter, Grêmio, Santa Cruz e Caxias terminar com empate de pontos entre a dupla Gre-Nal, ocorreu a finalíssima no Estádio Beira-Rio. O Internacional venceu o clássico por 1 a 0 e sagrou-se campeão. Com uma fórmula diferenciada das demais, o Gauchão de 1976 teve três turnos, sendo que o Grêmio foi campeão do primeiro e o Inter campeão dos dois subsequentes. Na final, a equipe colorada tinha a vantagem do empate, mas fez melhor: bateu o rival na decisão por 2 a 0, com gols de Lula e Dario, e conquistou o octacampeonato gaúcho.
A década das maiores glórias no Brasil
Foi na década de 1970 que o Internacional mostrou quem era o maior clube do Rio Grande e do Brasil. O novo Estádio Beira-Rio correspondeu à expectativa da fanática torcida e foi palco para uma das melhores épocas vividas pelo Campeão de Tudo no futebol nacional. Em 1975, com uma emocionante vitória sobre o Cruzeiro, no Beira-Rio, o Colorado colocou a primeira estrela de ouro no peito. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro Elias Figueroa. O Inter era campeão brasileiro pela primeira vez na sua história!

A primeira vez é inesquecível!
Figueroa salta para marcar o antológico 'Gol Iluminado'
Para conquistar o título tão desejado, o Internacional começou a montar o time vencedor de 1975 um ano antes. Do Fluminense veio o ponta-esquerda Lula, e do Nacional de Montevidéu, o goleiro Manga chegou para ser o titular absoluto. Já no ano da conquista, os atacantes Flávio Almeida da Fonseca e Flávio Bicudo desembarcaram em Porto Alegre oriundos do Porto, de Portugal. Mas a grande estrela desse vitorioso time já estava no Colorado desde o final de 1971.

Atuando entre os anos de 1972 e 1976 no Internacional, Elias Figueroa foi comandado pelos técnicos Dino Sani e Rubens Milnelli, ganhou campeonatos regionais e dois brasileiros. Considerado um dos melhores zagueiros da época, Dom Elias deu nova dimensão ao futebol do Internacional. Ídolo da torcida, ele foi o capitão de um feito inédito para os colorados em uma campanha na qual o time não só venceu, mas encantou o país.

Time base da conquista do Brasileirão de 1975 (foto: Site Milton Neves)
Foram apenas três derrotas em todo o campeonato e muitas vitórias que estão até hoje na memória de muitos torcedores. Na semifinais, o Internacional bateu o Fluminense em pleno Maracanã. E olha que não era um Fluminense qualquer. Craques como Rivelino e Paulo César Caju faziam parte daquela equipe. O resultado foi 2 a 0 para o Internacional, com gols de Lula e Carpeggiani. Depois disso foi só esperar a final.

Inter venceu o poderoso time do Fluminense no Maracanã e avançou à final em 75
O Beira-Rio lotou para ver as duas melhores equipes do Brasil. Ou Inter ou Cruzeiro, apenas uma sairia campeã. O time de Minas Gerais tinha armas poderosas: Nelinho, Piazza, Zé Carlos e Palhinha eram algumas. Todos sabiam que o jogo seria decidido em detalhes.
Figueroa ergue a taça
da primeira conquista
nacional do Inter
Ao 11 minutos do segundo tempo, Piazza fez falta em Valdomiro ao lado da área. O próprio Valdomiro ajeitou a bola para a cobrança. Quando o atacante bateu na bola, os torcedores colorados presenciaram um capítulo da história do Campeão de Tudo sendo escrito.
O inesquecível Figueroa subiu mais alto que a zaga cruzeirense e desviou de cabeça. No momento do cabeceio, um facho de luz único naquele setor do gramado, oriundo do pôr-do-sol no Guaíba, iluminou o zagueirão. Apesar do imenso esforço do goleiro Raul, a bola acabou no fundo das redes. Delírio no Gigante da Beira-Rio! O 'Gol Iluminado' estava feito e o 1 a 0 permaneceria até o final do jogo. Inter, campeão brasileiro!
Inter 1 x 0 Cruzeiro14 dezembro de 1975, no Beira-Rio

Internacional: Manga; Valdir, Figueroa, Hermínio, Chico Fraga; Caçapava, Falcão, Carpegiani ; Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Cruzeiro: Raul; Nelinho, Darci Menezes, Morais, Isidoro; Piazza, Zé Carlos, Eduardo; Roberto Batata, Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira.
Gol: Figueroa, aos 12 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Dulcídio Wanderlei Boschila. 

Figueroa desvia de cabeça e garante o primeiro título nacional para o Inter

Campanha de 1975
30 jogos
58 pontos ganhos
19 vitórias
8 empates
3 derrotas
51 gols-pró
12 gols contra
O bicampenato nacional
Em 1976, o Internacional manteve a base vitoriosa do ano anterior. O clube colorado chegou de novo ao topo do futebol brasileiro. A conquista do bicampeonato foi em cima do Corinthians. Valdomiro foi o grande nome da partida, marcando um gol e sendo decisivo em outro, como fora no gol de Figueroa no ano anterior. Também em 1976, o Inter teve outra importante conquista. Desafiado a bater seu próprio recorde e, principalmente, bater a marca do grande rival, o Colorado ganhou o oitavo título gaúcho consecutivo e consolidou o octacampeonato gaúcho, deixando para trás o hepta que o Grêmio havia conquistado em 1968.
A campanha do Internacional no Campeonato Brasileiro de 1976 foi notável: em 23 jogos, a equipe treinada por Rubens Minelli venceu 19, empatou um e foi derrotada em apenas três oportunidades. O regulamento da competição foi o seguinte: os 54 times foram distribuídos em seis grupos de nove equipes. Todas passaram para segunda fase, sendo que as quatro primeiras de cada um formaram quatro grupos de seis times. Desses grupos, os três primeiros colocados passariam para a terceira fase. Do 5º ao 9º lugar dos grupos da primeira fase, foram formados seis grupos de cinco clubes cada, em que apenas o vencedor disputaria terceira fase. A terceira etapa uniu os classificados em duas chaves de nove times e o primeiro e segundo colocados de cada uma delas disputaram as semifinais. A final foi disputada em jogo único.
Inter decidiu título com o Corinthians
O dia 12 de dezembro de 1976 marcou a finalíssima do campeonato. E foi um clássico: Inter e Corinthians se confrontaram em um Beira-Rio completamente lotado. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dadá saltou alto para cabecear e abrir o placar. Na etapa final, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol. O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio: 2 a 0. A segunda estrela representava a afirmação da maioridade do futebol gaúcho.
Campeonato Brasileiro de 1976
Campeão: Internacional
Artilheiro: Dario - Internacional (16 gols)
Time base: Manga; Cláudio, Figueroa, Marinho Peres e Vacaria; Caçapava, Falcão e Batista; Valdomiro, Dario e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Primeiro turnoInternacional 6x0 Figueirense
Internacional 1x0 Palmeiras
Grêmio 1x3 Internacional
Caxias 2x1 Internacional
Avaí 0x4 Internacional
Desportiva 1x4 Internacional
Santos 1x3 Internacional
Internacional 3x0 Rio Branco/ES
Segundo turno
Fluminense 1x1 Internacional
Goiás 0x3 Internacional
Internacional 2x0 América/RN
Internacional 2x0 Fortaleza
Internacional 3x0 Botafogo/SP
Terceiro turnoInternacional 0x1 Coritiba
Botafogo/SP 1x4 Internacional
Internacional 5x1 Santa Cruz
Internacional 2x0 Caxias/RS
Palmeiras 1x2 Internacional
Corinthians 2x1 Internacional
Internacional 2x1 Ponte Preta
Internacional 3x0 Portuguesa
Semifinal
Internacional 2x1 Atlético-MG
FinalInternacional 2x0 Corinthians
Internacional: Manga; Cláudio, Figueroa, Marinho Peres e Vacaria; Caçapava, Falcão e Batista; Valdomiro, Dario e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Corinthians: Toblas; Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Vladimir; Givanildo, Ruço e Neca; Vaguinho, Geraldão e Romeu. Técnico: Duque.
Local - Beira-Rio, Porto Alegre
Data - 12/12/1976
Gols - Dario (I), aos 29 min do primeiro tempo, e Valdomiro (I), aos 12 min do segundo tempo.
Árbitro - José Roberto Wright
Renda - Cr$ 3.200.795
Público - 84.000 pagantes

Campanha de 1976
23 jogos
54 pontos ganhos
19 vitórias
1 empate
3 derrotas
59 gols-pró
13 gols contra
O tricampeonato invicto em 1979
Em 1979 houve uma mobilização muito grande para recuperar a campanha ruim no Gauchão, quando o Internacional ficou em terceiro lugar. E foi difícil montar uma equipe porque qualquer jogador que o clube colorado estivesse interessado custava o dobro do que poderia pagar. A torcida, insatisfeita, dificilmente poderia imaginar o que viria a seguir. O Inter deu uma incrível volta por cima e trilhou um caminho que jamais foi repetido por qualquer time do Brasil – foi novamente campeão brasileiro, pela terceira vez e sem perder um jogo, invicto.
Muitos jogadores foram trazidos de outros estados e até mesmo do Exterior. Entre eles estão Benitez, Cláudio Mineiro, Bira e Mário Sérgio. Mas somente no Campeonato Brasileiro é que a torcida veria a verdadeira força da nova equipe, que não lembraria nem de perto o time que disputara o Gauchão do mesmo ano. O Inter do técnico Ênio Andrade disputou 23 partidas na competição e não foi derrotado em nenhuma. Os colorados puderam comemorar o título inédito para clubes do Brasil: Campeão Brasileiro Invicto, feito que jamais foi igualado até hoje no nosso futebol.

Torcida colorada no Beira-Rio na década de 70 (foto: Wiktor Lewkowicz)
Era incrível. Os adversários entravam em campo sabendo que seriam derrotados pelo time vermelho. O rival Grêmio também se rendeu, e foi derrotado por 1 a 0, com um gol de falta cobrada por Jair. Mas muitos outros caíram diante do time do Beira-Rio. Entre eles, o temido Palmeiras do técnico Telê Santana, que foi batido em pleno Morumbi por 3 a 2, numa partida exuberante de Falcão. Em Porto Alegre, foi só garantir o 1 a 1 e esperar o Vasco da Gama na final.

No jogo de ida, no Rio de Janeiro, foi a vez do reserva Chico Spina brilhar: o atacante marcou dois gols que praticamente deram o título antecipado ao Inter: 2 a 0. Faltava apenas um jogo para a torcida comemorar o tricampeonato.

Falcão ergue a taça do tricampeonato brasileiro
Finalmente, no dia 23 de dezembro, em um Beira-Rio pulsante, o Internacional se sagraria campeão. Mais uma vitória sobre os cariocas, desta vez por 2 a 1 com gols de Jair e Falcão. A terceira estrela estava posta, brilhante e orgulhosa, no peito de todos os colorados!
Inter 2 x 1 Vasco da Gama23 dezembro de 1979, no Beira-Rio

Internacional: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade
Vasco: Leão; Orlando, Ivan, Gaúcho, Paulo César; Zé Mario, Paulo Roberto (Xaxá), Paulinho (Zandonaide); Catinha, Roberto e Wilsinho. Técnico: Oto Glória.
Gols: Jair, Falcão (I) e Wilsinho (V).
Árbitro: José Favilli Neto.
Campanha invicta em 1979
23 jogos
37 pontos ganhos
16 vitórias
7 empates
0 derrotas
40 gols-pró
13 gols contra
Saldo: + 27
 Falcão: o grande ídolo da nação vermelha
Ele apareceu no time principal do Internacional em 1973, vindo dos juniores do Clube. Foi promovido por Dino Sani com apenas 18 anos. Depois disso, Paulo Roberto Falcão praticamente eternizou a camisa cinco colorada. Foram três títulos brasileiros e vários gaúchos, o que lhe redeu convocação para a seleção brasileira e até transferência para o Exterior – defendeu a Roma. Clique aqui e saiba mais sobre o jogador.
Falcão: craque da conquista
da terceira estrela
O mestre da conquista: Ênio Vargas de Andrade
Ênio Andrade: o comandante
do tricampeonato


O mestre que levou o Internacional até a conquista do tricampeonato brasileiro, Ênio Vargas de Andrade, o Ênio Andrade (foto), por pouco não teve sua história ainda mais glorificada no Clube. Em 1980, Ênio levou o Inter até a final da Copa Libertadores de América. O Colorado ficou com o vice-campeonato, perdendo para o Nacional por 1 a 0, porém, isso não diminuiu a trajetória vitoriosa de um técnico que fez história no Beira-Rio.


Saiba quais homenagens serão feitas a Fernandão



Ex-capitão colorado receberá uma série de reverências

O Sport Club Internacional comunica as homenagens que realizará ao ex-capitão Fernandão, que perdeu a vida em um acidente de helicóptero ocorrido na madrugada do dia 7 de junho, em Aruanã, interior de Goiás. Confira abaixo as reverências que serão feitas a partir do jogo desta quinta-feira (17/7).

1) A camisa número 9 não será usada contra Corinthians e Flamengo

2) Atletas jogarão os dois jogos (contra Corinthians e Flamengo) com braçadeiras homenageando o ex-capitão colorado

3) As equipes de Internacional e Flamengo portarão faixas com homenagens a Fernandão.
O clube carioca fez uma solicitação para prestar uma homenagem especial ao ex-capitão colorado.

4) No jogo contra o Flamengo, no Beira-Rio, na entrada em campo, os atletas vestirão camisas com o número 9 contendo a imagem do ex-jogador. Um dos atletas vai entregar a sua camisa para Fernanda Costa, viúva de Fernandão.

5) Os filhos de Fernandão, Enzo e Eloá, entrarão em campo junto com os jogadores em meio às crianças coloradas que tradicionalmente acompanham o ingresso dos atletas no gramado.

6) Em conjunto com a família, o S.C.Internacional irás comercializar T-Shirts em homenagem ao Fernandão.

7) Outros produtos estão recebendo em acordo com a família uma "marca Fernandão" para serem comercializados.

8) 30 mil máscaras com o rosto do Fernandão serão distribuídas por voluntários nos portões do Estádio no jogo contra o Flamengo.

9) T-shirts com a imagem do Fernandão serão sorteadas na segunda-feira entre os sócios que vierem ao jogo.

10) Preservação do "Memorial Fernandão"

11) Será construída uma estátua em tamanho real de Fernandão levantando a taça do Mundial FIFA.

12) Os torcedores colorados estão organizando, via redes sociais, uma caminhada no "Caminho do Gol" para o homenagear o ex-capitão.

13) Rua Capitão Fernandão - O SC Internacional apoia que uma das ruas do entorno do Beira-Rio ganhe o nome do atleta. O assunto está sendo tratado na câmara de vereadores de Porto Alegre.

"Fever" has been nominated for the MTV Music Video Award for Best Rock Video.

Inter superado fora de casa pelo Corinthians

Inter, de D'Alessandro, sofreu dois gols no começo do jogo
O Internacional foi derrotado por 2 a 1 pelo Corinthians na noite desta quinta-feira, em Itaquera-SP, pela 10ª rodada do Brasileirão. Os gols corintianos foram marcados nos dez primeiros minutos da partida, por Guerrero e Fagner. Cláudio Winck descontou aos 46min da etapa final.
O resultado deixou o Inter na oitava posição, com 16 pontos. No domingo (20/7), às 16h, o desafio é diante do Flamengo, no Beira-Rio [ingressos estão à venda // sócio, faça Check In]
>>Veja fotos do jogo no Itaquerão
Homenagens a Fernandão
Na sua primeira partida oficial desde o falecimento de Fernandão, o Inter lembrou do seu eterno capitão. Todos jogadores atuaram com braçadeiras pretas contendo a inscrição 'F9' (o capitão D'Alessandro também usou uma braçadeira branca com a marca) e a camisa 9 não foi utilizada – Wellington Paulista, atual detentor do número, vestiu a 99.
Estreia na Arena Corinthians
O Inter atuou pela primeira vez no novo estádio do Corinthians, que assim como o Beira-Rio, recebeu jogos da Copa do Mundo. A nova casa do clube paulista fica localizada em Itaquera, na zona leste da cidade de São Paulo.
Desfalques
O time que retomou a disputa do campeonato nacional não pôde contar com Aránguiz, em processo final de recondicionamento físico. João Afonso atuou em seu lugar. Alex, que recupera-se de desgaste muscular, foi outra baixa. Já o argentino Martín Luque teve seu nome divulgado no BID, mas só em condição de fazer estreia oficial a partir do jogo de domingo. 
Lateral-direito Wellington Silva fez estreia em jogo oficial
Gols relâmpago
O jogo começou com o Inter criando boa chance na frente. Logo a 1min40seg, Alan Patrick fez bom passe para Rafael Moura, que invadiu a área e chutou cruzado para a defesa de Cássio para escanteio. Porém, na sua primeira investida no ataque, aos 6min, o Corinthians abriu o placar. Jadson fez lançamento para a área e Guerrero chutou na saída de Dida. Aos 9min, um duro golpe: a bola foi cruzada da esquerda para a direita e Fagner chutou forte para ampliar. 2 a 0.
Com os gols prematuros, o time teve que se reorganizar em campo para correr atrás do prejuízo. Aos 27min, Alan Patrick pegou rebote e chutou forte, por cima do travessão. Aos 32min, D'Alessandro cruzou e Paulão cabeceou para fora. Já aos 35min, Abel Braga promoveu a primeira alteração, colocando Cláudio Winck no lugar de João Afonso, que estava pendurado com um cartão amarelo. Aos 42min, Alan Patrick disparou o chute, a bola desviou na zaga e ficou fácil para a defesa de Cássio.
Inter equilibra jogo e diminiu no finalzinho
O Inter voltou para o segundo tempo procurando pressionar em jogadas pelas laterais do campo. O Corinthians se posicionava com eficiência na defesa e explorava os contra-ataques, como aos 3min, quando Guerrero cruzou e Luciano cabeceou rente à trave esquerda. Aos 12min, Fabrício arriscou de longe, mas a bola ganhou muita elevação. Um minuto depois, foi a vez de Cláudio Winck experimentar o chute longo que também saiu pela linha de fundo.
Cláudio Winck (E) marcou o gol colorado no final da partida
Com mais posse de bola, o Colorado rondava a área adversária, mas tinha dificuldades para finalizar. Aos 29min, Juan desviou de cabeça uma cobrança de escanteio e a bola passou perto do travessão. Aos 39min, Valdívia – que havia entrado no lugar de Jorge Henrique – cabeceou e Cássio fez defesa salvadora, evitando o gol colorado. A bola chegou a bater no travessão após a intervenção do goleiro corintiano.
A pressão surtiu efeito no placar no finalzinho do confronto. Aos 46min, Wellington Silva cruzou com qualidade e Cláudio Winck cabeceou para o fundo do gol. 2 a 1. O Inter lutou até os últimos momentos pelo empate, mas não conseguiu evitar a primeira derrota fora de casa na competição.
 "Merecíamos pelo menos o empate. Melhoramos no segundo tempo e pressionamos até o final", disse D'Alessandro.
"Fomos uma equipe muito solidária. Os jogadores ajudaram um ao outro. Pena que só marcamos no final", avaliou Abel Braga.
"Buscamos o resultado até o último momento. Agora temos o dever de fazer um chamamento para o torcedor ir ao jogo contra o Flamengo para buscarmos os três pontos", projetou o vice-presidente de futebol Marcelo Medeiros.
"Tem sido um grande ano pra mim. Se tiver seqüência como titular vou jogar, senão vou esperar uma próxima oportunidade. Não tenho preferência de função", afirmou o lateral Cláudio Winck.
Ficha técnica:
Corinthians (2): Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias (Bruno Henrique), Petros e Jadson; Luciano (Romarinho) e Guerrero (Romero). Técnico: Mano Menezes.
Internacional (1): Dida; Wellington Silva, Paulão, Juan e Fabrício; Willians (Wellington Paulista, aos 46min/2º tempo), João Afonso (Cláudio Winck, aos 35min/2º tempo), Jorge Henrique (Valdívia, aos 18min/2º tempo)), D'Alessandro e Alan Patrick; Rafael Moura. 
Técnico: Abel Braga.

Gols: Guerrero (C), aos 6min do primeiro tempo, Fagner (C), aos 9min do primeiro tempo, Cláudio Winck (I), aos 46min do segundo tempo.
Cartões amarelos: João Afonso, Wellington Silva, Willians, Paulão (I); Gil, Guerrero, Elias (C).
Arbitragem: Wagner Reway, auxiliado por Paulo Cesar Silva Faria e Lincoln Ribeiro Taques (trio do MT).
Local: Arena Corinthians, em Itaquera-SP.

Sem policiamento, amistoso entre Pelotas e Cerâmica termina em pancadaria


Partida acaba aos 32 do segundo tempo com briga de jogadores e alguns torcedores

Acabou em confusão o amistoso entre Pelotas e Cerâmica nesta terça-feira (15), no estádio da Boca do Lobo. O Lobo venceu 1 a 0, gol do zagueiro Pedrão. Porém a partida foi encerrada aos 32 do segundo tempo depois de confusão entre jogadores e invasão de torcedores.

O time do técnico Julinho Camargo estreia no Campeonato Brasileiro da Série D no próximo domingo (20), às 15h30, contra a Penapolense.

O JOGO

O Pelotas controlou as ações na primeira etapa. Na primeira chegada, aos 22 minutos, Tiago Gasparetto pegou a sobra do escanteio e cruzou na área; o volante Couto cortou errado e Pedrão marcou o gol. 1 a 0.

Aos 29, o Cerâmica respondeu com um chute de fora da área de Maurinho, que Matheus Cavichiolli fez a defesa. Na sequencia nova intervenção do goleiro áureo-cerúleo em cabeceio de Dagoberto.

Aos 38, Pedrão cabeceou na trave e aos 44 Tiago Gasparetto chutou perto do travessão. Final do primeiro tempo: 1 a 0 Pelotas.

Na segunda etapa, o Pelotas manteve o ritmo, mas não teve grandes oportunidades gol. O jogo terminou aos 32 do segundo tempo. Alguns jogadores se envolveram em confusão e também houve invasão de alguns torcedores do Pelotas.

O time do Cerâmica resolveu sair de campo e a partida foi encerrada. Final de jogo: Pelotas 1 a 0.

FICHA TÉCNICA - AMISTOSO

PELOTAS 1×0 CERÂMICA 

Local: Estádio Boca do Lobo, em Pelotas

Arbitragem: Carlos Aldrigi, auxiliado Marcelo Real e Nelci Cesar

Gol: Pedrão, aos 23 do primeiro tempo

Cartões amarelos: Escobar (Pelotas); Hugo (Cerâmica)

PELOTAS

Matheus Cavichiolli; Marcio Gabriel, Pedrão, Tiago Gasparetto e Anderson Luiz; Marcos Rogerio (Tiago Gaúcho), Escobar; Claytinho, Jonatan e Jefferson Luis; Eber. Técnico: Julinho Camargo

CERÂMICA

Giovani; Dagoberto, Icaro, Neguete e Hugo; Couto, Rambo (Marcio Lopes), Neto (Iago) e Maurinho (Netinho); Cidinho e Gustavo. Técnico: Helio Vieira

Grêmio empata sem gols com Goiás na volta a Série A


Giuliano na estreia pelo Tricolor Gaúcho.
Foto: Lancepress!
Grêmio empata na volta a Série A do Campeonato Brasileiro

A estreia de Giuliano foi frustrada. Na noite em que o meia se apresentou pela primeira vez em frente ao torcedor gremista, o Grêmio ficou no 0 a 0 com o Goiás, na noite desta quarta, na Arena, e engatou o quarto jogo sem vencer - e sem marcar gol - no Campeonato Brasileiro. O centroavante Barcos, que perdeu chance clara, foi substituído e saiu vaiado.

O Tricolor ficou com 16 pontos após o resultado. O Goiás ficou com a mesma pontuação, mas segue atrás. Os gaúchos enfrentam o Figueirense, no sábado, no Orlando Scarpelli, enquanto o Esmeraldino pega o Sport, em casa, no domingo.

As atenções estavam todas voltadas para o meia Giuliano, estreante da noite. O camisa 88 foi centro da criação de jogadas ofensivas, dividindo um pouco as atenções com o jovem Luan. Ambos estiveram envolvidos nas melhores chances criadas. Primeiro, o garoto avançou pela esquerda, após passe de Barcos, e cruzou para trás. Lá estava Giuliano. Mas o meia finalizou por cima do gol de Renan.

Foi o reforço gremista que encontrou Barcos livre na área. O camisa 9 bateu forte e Renan segurou firme. E o Pirata ainda teve outras duas oportunidades claras. Primeiro, girou sobre Jackson após passe de Saimon e finalizou novamente para defesa do goleiro do Goiás. E, aos 19, perdeu a melhor chance. Pará avançou e colocou na área. Na linha da pequena área, o camisa 9 desviou errado. Giuliano era saudado a cada toque na bola. Tentou chutes de longa distância, dribles e até pedalou.

O Goiás por alguns momentos até pareceu ter se inspirado na Copa do Mundo. Amaral recuou entre os zagueiros, formando uma linha de cinco jogadores na defesa. A proposta era esperar um contra-ataque. Em erro de Rhodolfo na saída de bola, o Esmeraldino tentou dois cruzamentos. Até Tiago Real ficar com a bola pela esquerda e ajeitar para Lima. Marcelo Grohe voou e espalmou o chute do lateral-esquerdo. Antes do apito final do primeiro tempo, Renan ainda faria mais uma grande defesa, em chute colocado de Luan da meia direita.
No retorno do intervalo, Alán Ruiz foi quem mais próximo chegou do gol. Giuliano o deixou na frente de Renan com um belo toque de cabeça. Mas o argentino finalizou fraco. Na sequência, o meia bateu de longe e Renan evitou o gol com um toque sutil. Giuliano, em dado momento, protagonizou lance divertido. Ramon foi driblado pelo gremista e montou em cima do meia, que caminhou uns 10m com o rival nas costas.

Na metade do segundo tempo, Barcos deixou o gramado da Arena. Um dos jogadores mais cobrados pela torcida, o jogador saiu vaiado para dar lugar a Lucas Coelho. Depois dos apupos, aplaudiu a torcida e beijou o escudo. Chegou a ser aplaudido também pelos torcedores pelo gesto. Foi Coelho quem mais chegou perto do gol: girou sobre a marcação e bateu da entrada da área, aos 36. A bola encontrou a trave de Renan. 

No Goiás, Drubcsky apostou na velocidade de Erick no contra-ataque. O Esmeraldino teve situações em que esteve em vantagem numérica, mas não conseguiu a finalização da jogada como deveria para abrir o placar. 

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 0 X 0 GOIÁS

Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data-Hora: 16/07/2014 - 19h30

Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Asp Fifa/SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Herman Brumel Vani (SP)

Público-renda: Não divulgados.
Cartões amarelos: Assuério, Valmir Lucas, Ramon, Alex Alves (GOI) Luan (GRE) 
Gols: - 

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Rhodolfo, Pedro Geromel e Saimon; Ramiro (Dudu - 10'/2°T), Riveros, Alán Ruiz (Zé Roberto - 30'/2°T), Giuliano e Luan; Barcos (Lucas Coelho - 24'/2°T) - Técnico: Enderson Moreira.
GOIÁS: Renan; Valmir Lucas, Jackson, Pedro Henrique e Lima (Alex Alves - 14'/2°T); Amaral, David, Ramon, Liniker (Erick - Intervalo) e Tiago Real; Assuério (Wellington Júnior - 26'/2°T) - Técnico: Ricardo Drubscky.

Fonte: Lancenet!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Venha prestigiar e se divertir com os clássicos do Rock dos anos 80 com a banda 2 Gerações!


Me sinto honrado em dizer que fiz parte da primeira formação da banda como aspirante a baixista... foi uma época boa, mas como tudo que deixa saudade foi eterno enquanto durou... show imperdivel... P.S: na época eu era o unico "peso pesado" da banda, agora parece que virou padrão... uahuahauhauahuahuahau 



Sábado
às 23:00
Daqui a 4 dias · 18 °C / 6 °C Parcialmente nublado


Sociedade Esportiva Cachoeirinha
94935 Cachoeirinha, Rio Grande do Sul




Ingressos: Tininha Girls

Info: 8588 9277

Minha Seleção da Copa 2014 - Sem o pulga!!!!!!!!!!!!!!!!

No esquema 4-3-3, levando em conta o desempenho individual de cada um até a final...

1- Neuer - Alemanha
2 - Zabaletta - Argentina
3 - Demichelis - argentina
4 - Boateng - alemanha
5 - Schweinsteiger  - Alemanha
6 - Cabaye - França
8 - Aranguiz - Chile
10 - James Rodriguez - Colômbia
7 - Muller - Alemanha
9 - Van Persie - Holanda
11 - Robben - Holanda

Que tal? Opina aí galera...

domingo, 13 de julho de 2014

Eco do Minuano e Bonitinho, gaucho cento por cento...

Rip Tommy Ramone

We are saddened to announce the passing of Tommy Ramone (nee Erdelyi), the original drummer for the Ramones, earlier today, 11 July 2014.

"It wasn't just music in The Ramones: it was an idea. It was bringing back a whole feel that was missing in rock music – it was a whole push outwards to say something new and different. Originally it was just an artistic type of thing; finally I felt it was something that was good enough for everybody." - Tommy Ramone, 1978

RIP Tommy.

Foto: We are saddened to announce the passing of Tommy Ramone (nee Erdelyi), the original drummer for the Ramones, earlier today, 11 July 2014. 

"It wasn't just music in The Ramones: it was an idea. It was bringing back a whole feel that was missing in rock music – it was a whole push outwards to say something new and different. Originally it was just an artistic type of thing; finally I felt it was something that was good enough for everybody." - Tommy Ramone, 1978

RIP Tommy.

E viva a Alemanha!!!!!!!!!!!!!!!



Vendeu nada, a Seleção é ruim mesmo...


PESSOAL NÃO DEIXEM DE LER, E COMPARTILHEM PARA QUE TODOS SAIBAM O QUE REALMENTE ACONTECEU NESSA COPA. PROVAVELMENTE O FACEBOOK VAI QUERER BLOQUEAR ESSA PUBLICAÇÃO NOVAMENTE, MAS SE VOCÊS REPASSAREM, TODOS VÃO FICAR SABENDO ANTES QUE SEJA BLOQUEADA.
COPA 2014 - DIVULGADO O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA ! REPASSANDO.... DIVULGADO O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA...!!! Talvez, isso explique a razão do jogador Tiago Silva ter declarado a seguinte frase: "Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas". Todos os brasileiros ficaram chocados e tristes por terem perdido a Copa do Mundo de futebol, para a Alemanha. Não deveriam. O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of Americas e o Gazzeta delo Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos.
Fato comprovado: O Brasil VENDEU a copa do mundo para a Fifa. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 04 de Julho (dia do jogo contra a Colômbia), em uma reunião envolvendo o Sr. José Maria Marín (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Luis Felipe Scolari, Carlos Alberto Parreira, supervisor da seleção, e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel. A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a entregar o hexa-campeonato mundial.
A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$900.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 37.000.000,00 trinta e sete milhões de dólares) através da empresa Nike. Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como Cristiano Ronaldo, e Neymar, do próprio Brasil.
Mesmo assim, Neymar se recusou a jogar, o que fez com que a CBF armasse um dos maiores teatros da história do futebol mundial. Com o auxílio do jogador colombiano Camilo Zuñiga, Neymar SIMULOU ter recebido pancadas nas costas, e foi levado do campo direto para o hospital. Isso explica também o fato de Neymar não ter permanecido na concentração após a constatação da "lesão". Outra evidência para este fato é a CBF não ter mostrado o resultado dos exames para o público.
Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante a prorrogação, na semifinal, porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a Alemanha, que a princípio não sabia desta negociação, marcasse, em várias falhas simples do time brasileiro, 4 gols em menos de 10 minutos. O Sr. Joseph Blatter, novo presidente da Fifa aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial trará equilíbrio à Alemanha num momento das mais altas taxas de desemprego jamais registradas naquele país, que serão agravadas pela recente notícia de que a Grecia não conseguirá pagar os empréstimos recebidos do governo alemão.
Desde, já agradeço, Um abraço. Gunther Schweitzer Central Globo de Jornalismo.
Fontes

Ingresso mais barato da copa: R$ 300,00 Camisa da Alemanha: R$ 240,00 Ver a Argentina perder a copa no Brasil... Não tem preço!!!!!!!!!!!!!! uahauhauahauhauhauahuahuahauh



Alemanha é campeã do Mundo


Mario Goetze marcou, aos 113 minutos de jogo, o único golo do encontro frente a Argentina. Os alemães terminam o Mundial do Brasil seis vitórias e um empate.
Alemanha-Argentina
Foto: AFP@THOMAS EISENHUTH
Goetze faz o golo da vitória na final do Mundial2014
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
A Alemanha é tetracampeã do Mundo, depois de bater a Argentina na final do Mundial2014. Mario Goetze marcou, aos 113 minutos de jogo, o único golo do encontro disuptado no mítico Maracanã. Os alemães terminam o Mundial do Brasil com seis vitórias e um empate. Messi viu o título que lhe falta no currículo "fugir pelos dedos". Um resultado menos mal para o Brasil, que não suportaria ver a arquirrival Argentina vencer na sua casa.
No mítico Maracanã, palco da final perdida pelo Brasil em 1950 para o Uruguai, Argentina e Alemanha procuravam desempatar em finais: no México1986 Maradona fez o passe para Burruchaga fazer o 3-2 final e no Itália1990 Andreas Brehme fez, de penálti, o golo da vitória frente a seleção das Pampas na final.
As duas seleções vinham de resultados diferentes nas meias-finais: a Mannchaft jogou 24 horas antes e goleou o Brasil por 7-1, a formação de Messi e companhia precisou dos penáltis para eliminar a Holanda, depois de 120 minutos de futebol.
O jogo também colocava em confronto duas equipas distintas na sua forma de jogar: a Alemanha a atuar em campo curto, com a defesa subida, muitos jogadores na zona central, praticando um futebol de toque curto, de muitos passes, quase sempre no meio-campo adversário (influência também do tiki-taka de Guardiola já que cinco jogadores do onze eram do Bayern Munique). Já a Argentina, jogando em 4-4-2, com linhas baixas, recuava, dando iniciativa de jogo a Alemanha, apostando mais em contra-ataque, para tirar partido dos velozes Lavezzi, Higuain e Messi.
O corredor direito era o preferido para os rápidos ataques da seleção das Pampas, muito por culpa de Lavezzi mas também de Messi que se encostava à direita para fazer diagonais. Em duas ocasiões (9´ e 40´), deu dois "bigodes" a Hummels, entrou na área em velocidade mas não apareceu ninguém para concluir as jogadas. Um aviso de que La Pulga não poderia ser deixado num um-para-um.
Mas a melhor oportunidade da formação de Sabella esteve nos pés de Higuain, aos 20 minutos. Kroos fez um atraso despropositado para a sua zona defensiva, onde estava o avançado do Nápoles sozinho. Recebeu, partiu em velocidade mas rematou mal, para fora, quando Neuer já se agigantava à sua frente.
O processo simples da Argentina para chegar a baliza de Neuer só não deu frutos aos 30 minutos porque Higuain estava adiantado. O cruzamento de Lavezzi é bom mas o avançado adiantou-se à defesa, pelo que o golo não contou. A Mannchaft já sabia que não poderia dar tanto espaço a jogadores tão velozes.
A Alemanha, que já tinha ameaçado por Klose (duas vezes) e Schurrle, vai estar perto do golo mesmo antes do intervalo, num cabeceamento de Howedes que foi devolvido pelo poste da baliza de Romero, após canto de Kroos. Era o fim de 45 minutos de muita intensidade, oportunidades de parte a parte, jogadas bonitas e muita festa nas bancadas, onde estavam 74.738 espetadores.
Sem as facilidades concedidas pelo Brasil nas meias-finais, Joachim Loew sabia que tinha de encontrar um antídoto para furar a defensiva argentina. Depois de perder Khedira no aquecimento, o selecionador alemão viu o azar voltar a bater-lhe a porta quando teve de substituir Kramer, que jogou no lugar de Khedira. O jovem médio saiu magoado após encosto violento de Garay. Entrou Schurrle para o seu lugar.
No segundo tempo, Sabella puxou Enzo Pérez para o meio-campo, deixando apenas Aguero (entrou ao intervalo para o lugar de Lavezzi), Messi e Higuain na frente. A mexida deu resultados já que a Argentina conseguiu equilibrar o jogo na zona intermédia, criando dificuldades aos alemães. Messi teve boa oportunidade nos pés logo a abrir mas atirou ao lado. Foi a única oportunidade de golo da seleção das Pampas no segundo tempo.
A Argentina pagou o preço de ter menos um dia de descanso e de mais minutos nas pernas, já que foi perdendo frescura física, demorando mais tempo a organizar. A Alemanha continuava a ameaçar golo, embora sem criar verdadeiras oportunidades. Numa delas, Howedes ficou com pé preso num lance com Garay quando se preparava para rematar à baliza já na grande área. O árbitro Nicola Rizzoli não deu ouvidos aos protestos dos alemães que pediam penálti. Aos 82 Kroos atirou ao lado, após boa jogada de Ozil, no último suspiro antes do prolongamento. Sendo assim o Mundial2014 igualava o Itália90 como a Copa com mais jogos a irem para o tempo extra: 8.
Logo no primeiro minuto do tempo extra a Alemanha mostrou ao que vinha. Depois de uma combinação entre Mueller e Schurrle, o extremo do Chelsea atirou para boa defesa de Romero. Na recarga, Oezil rematou contra Garay. A resposta argentina chegou pelos pés de Palacios no final da 1.ª parte do prolongamento. Rojo cruzou tenso, Hummels falhou o corte mas o avançado do Inter, sozinho com Neuer, tentou o chapéu mas a bola saiu para fora.
Quando já todos esperavam pelos dramáticos penáltis, Goetze acabou com o sofrimento dos adeptos alemães, num golo que veio do banco, aos 113 minutos.
Schurrle acelerou pelo corredor esquerdo, arrastou três jogadores com ele mas ainda teve forças para cruzar para a área onde apareceu Goetze a dominar no peito e a rematar de primeira, de esquerdo, em vólei, fazendo um golaço. Demichelis não estava na sua zona, Garay demorou muito a perceber a movimentação do médio alemão. Nos sete minutos restantes a Argentina tentou chegar a igualdade mas faltou pernas e discernimento.
A Alemanha chega assim ao tetra em Mundiais de futebol, depois dos títulos em 1954, 1974 e 1990. Tal como há 24 anos, os alemães voltam a bater a seleção das Pampas na final de um Mundial pelo mesmo resultado. Joachim Loew, que tinha perdido ficado em terceiro no Mundial2010, perdido final do Euro2012 e ficado nas meias-finais do Euro2012, consegue chegar ao tão desejado título. Depois dos terceiros lugares em 2006 e 2010, a Mannchasft chega ao título, o primeiro ganho por uma seleção europeia na América do Sul.

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