sexta-feira, 13 de junho de 2014

Eu vi a pelada!!!!!!! Brasil 3x1 Croácia

Estou preocupado com essa seleção! Jogou a mesma bolinha murcha do que contra o Panamá. Sem jogadas ensaiadas, sem ataques trabalhados, mais uma vez a Seleção se garantiu com valores individuais e uma mãozinha do juiz.... 


Começaram muito nervosos pela estréia, o que é compreensivel... depois reagiram bem ao gol contra de Marcelo, e buscaram jogadas, mas o que decidiu mesmo foram os talentos individuais de Neymar e Oscar. E se eles lesionarem? E se forem suspensos? Aí ferrou-se...




E o que mais me preocupa: Não temos centroavante!!!!!!!!!!

Brasil 3 x 1 Croácia: musas, tensão, simulação, biquinho e Neymarzaço





































Foi um verdadeiro sufoco. A seleção brasileira penou para vencer a Croácia na estreia da Copa do Mundo. Com os nervos à flor da pele, os jogadores sentiram a carga. Suaram mais que o necessário para conseguir o triunfo, muito por conta da simulação de Fred pescada pelo árbitro. No pênalti, Neymar mandou para a rede, como já havia feito no primeiro tempo, num chute mascado. Neymarzaço. Na sua primeira vez numa Copa do Mundo, fez dois gols e superou Messi, que em oito partidas disputadas em Mundiais marcou apenas uma vez.
Mas tudo começou na cerimônia de abertura. Não foram poucas as críticas, a maioria dizendo que a festa ficou aquém do esperado. Sorte que as musas salvaram.







































 No aquecimento era nítida a tensão no rosto dos jogadores da seleção. Após a falha que culminou na eliminação do Brasil na Copa de 2010, Julio César era um dos mais visados. Parecia carregar o mundo nas costas.





































O jogo foi estranho. Elétrico às avessas, difícil até demais. A Croácia era chata nos contra-ataques. Tanto que achou o gol graças a um toque de extrema infelicidade de Marcelo. Gol contra. Apagão, um minuto de silêncio. Sufoco à vista.

































Em time que não está ganhando, se mexe. Mas não necessariamente com troca de peças. É preciso mexer com a forma de jogar. É preciso mexer com os nervos. É preciso chamar a responsabilidade. E isso quem faz é o craque. Eis que Neymar surgiu das cinzas para soltar o sapato em chute mascado. Pegou na orelha da bola. Ainda bem, porque só assim a bola ganhou a trajetória de fugir da mão do goleiro croata.

















O 1 a 1 no intervalo baixou a poeira, acendeu ainda mais o nacionalismo, mas fez com que o jogo ficasse ainda mais truncado. A torcida sofria, a bola batia e voltava. Até que Oscar viu bem Fred na área. O centroavante, a exemplo de grandes momentos contra Espanha e Sérvia - quando fez gols deitados - tratou de aconchegar-se no adversário, como se relaxasse num colchão d'água. Simulação que o árbitro pescou, e o pênalti foi marcado.

Não demorou para pipocarem deboches nas redes sociais, como se uma simulação numa partida de futebol fosse crime contra a humanidade. Maradona que o diga.

















 Neymar teve sangue frio, mesmo batendo o pênalti com um temor que talvez nunca tivesse sentido. Totalmente explicável. Afinal, era o gol da vitória que estava na sua frente. O goleirão ainda bateu na bola. Em vão. Rede estufada.





















 O segundo gol deu um banho de alívio. Os pingos foram colocados nos 'is'. Mas a Croácia era muito perigosa. Nelson Rodrigues diria que os torcedores subiam em paredes como lagartixas profissionais a cada ataque rival. Que sufoco. O segundo gol deles parecia questão de tempo. David Luiz, o Tocha Humana - entenda aqui -, tirava todas. Um monstro. Até que surgiu Oscar, muito presente até o momento. A estrela dele brilhou com um biquinho mágico, à la Romário. É rede, é gol, é alívio. O que eu quero? É sossego. 























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Decisão da Terceirona: São Gabriel vence Guarani e larga na frente


Foto: Caderno 7 - São Gabriel.

Enfrentando um adversário difícil, o São Gabriel reverteu a desvantagem inicial e venceu o primeiro duelo com o Guarani de Venâncio Aires, na noite desta quarta (11), pela primeira partida da final do 2º Turno da Segunda Divisão (Terceirona). Jogando novamente de azul, o tricolor da Terra dos Marechais venceu por 2 a 1 e leva a vantagem para a partida de volta em Venâncio.

Praticamente com o mesmo time do jogo anterior, o São Gabriel foi surpreendido com o ímpeto do índio rubro-negro, que avançou e ameaçou o gol de Anderson. E em um pênalti cometido por Thiago, aos 3 minutos o adversário abriu o placar, com Rafael Bittencourt, sem chance de defesa para o goleiro gabrielense. Mas o São Gabriel tomou atitude e envolveu o Guarani, disposto a reagir.

E a reação veio com o primeiro gol, onde Rafael Gevehr marcou um gol espetacular, de escanteio, surpreendendo o goleiro Henrique Becker. 1 a 0. A pressão do São Gabriel seguiu e deu resultado aos 27 minutos, quando o craque Michel, de fora da área, mandou um "pombo sem asa" para o gol do Guarani: 2 a 1 e sacramentada a virada.

No segundo tempo, o São Gabriel não repetiu a atuação de outros jogos e seguiu a pressão, em busca do gol. Só um revés com a expulsão de Serjão, que já tinha tomado cartão amarelo. Aliás, a atuação do árbitro Roger Goulart foi muito criticada. Outro lance polêmico ocorreu quando o preparador físico Gustavo Corrêa foi trocar orientações com o técnico Carlos Moraes e após reclamar do bandeirinha José Eduardo Calza, o assistente o xingou: "faz teu trabalho quieto, F.D.P.", motivando questionamento de Gustavo e a Brigada Militar fez uso da força - até exagerada, de certo modo - com o preparador físico, que foi expulso.

Mas mesmo assim, o São Gabriel venceu e agora busca o título do 2º Turno jogando no próximo domingo (15), em Venâncio Aires. Será difícil sem o goleador Serjão, mas é ir em frente.

FICHA TÉCNICA
SÃO GABRIEL (2) - Anderson; Rafael Gevehr (Brunello), Vagner, Xande e Edu; Murilo, Michel (Rafael Lima), Thiago e Jean Acosta; Serjão e Marcelinho (Guilherme Lopes).
Técnico: Carlos Moraes

GUARANI-VA (1) - Henrique Becker; Tinga, Carlão, Márcio Nunes e Henrique (Gelson); Alê, Felipe (Otávio) e Feijão; Paulinho, Rafael Bittencourt e Padilha (Periquito). Técnico: Fabiano Daitx

Arbitragem: Roger Goulart, auxiliado por José Eduardo Calza e Alexandre Antônio P. Kleiniche
Público: 1800 pessoas
Local: Estádio Municipal Sílvio de Faria Corrêa, em São Gabriel

Caderno 7 - São Gabriel

terça-feira, 10 de junho de 2014

Descoberto o "segredo" da força de Márcio Portal

O homem que conduziu um povo


 
Quando um desacreditado exército vermelho - quis o destino que ironicamente vestido de branco - bateu o gigante e renomado Barcelona, 23 jogadores e um técnico escreveram definitivamente seus nomes na história do clube.

Meses antes, quando conquistaram a América, mal podiam imaginar o que o futuro os reservara. O ano de 2006 mudaria para sempre a história daquela instituição e daqueles afortunados jogadores que a representavam.
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Milhares de jogadores passam todas as décadas e nem uma dúzia deles será lembrada com idolatria pelas gerações futuras. Poucos conseguem cativar e emocionar o torcedor. Menos ainda são os que choram pelo clube. De coração.

Não é fácil, sem dúvida. Primeiro ajudar a construir e depois viver acima da maior rivalidade do futebol brasileiro. Nunca li nenhuma referência negativa ao cidadão responsável pelo milésimo gol da história do clássico Grenal. Absolutamente nenhuma.
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Fernandão morreu. Os heróis também vão. Fernandão era o líder de um povo que, em sua chegada, amargava doze anos sem conquistas expressivas. O gol mil dos Grenais logo em sua primeira aparição trajando vermelho era um prenúncio avassalador do que estava por vir.

Fernandão foi o símbolo de um time roubado em 2005. Foi o ícone de um clube que voltou a ser gigante em 2006. Que desbravou a América e o mundo pela primeira vez. Que seguiu sua saga de conquistas continente afora pelos anos seguintes.
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Fernandão também decepcionou, é verdade, afinal de contas falamos de um ser humano. Fez jogos ruins, foi vaiado e teve uma campanha fraca como treinador. A história não se apaga. Mas ele jamais será lembrado pelas decepções.

Heróis são lembrados pelas conquistas. Por grandes feitos. Por soltar o grito preso na garganta de um povo havia quase cem anos, lá em 2006, quando a taça da Libertadores da América foi levantada pela primeira vez. Por liderar aquele time e aquela torcida às maiores conquistas que alguém pode obter no futebol.

Heróis viram símbolos.
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Fernandão é um herói, logo, é um símbolo. É, não "foi". Ele morreu, mas segue vivo na história. Nunca mais vai gritar. Nem falar. Nem ouvir e muito menos assistir a um povo chorando de alegria graças aos feitos dele próprio.

Mas seu nome será lembrado para a eternidade. Fernandão será sempre mencionado, com respeito e admiração, como aquele que conduziu um povo às suas maiores glórias.

Sua mensagem foi deixada até mesmo nos seus últimos segundos de vida. Não foi um Barcelona que o fez cair. Não foi um zagueiro de seleção. Nem sequer a queda de um helicóptero fez Fernandão desistir. Ele disse adeus no caminho ao hospital. Mais uma vez Fernandão não queria se entregar.

Postagem em destaque

Em cores - Esquadrão Progresso - paginas 1 a 10