segunda-feira, 13 de junho de 2016

O árbitro tirou a liderança do Grêmio


GazetaPress
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André Luiz de Freitas Castro: o vilão gremista em Volta Redonda

Devido às circunstâncias, o empate do Grêmio diante do Fluminense em Volta Redonda pode ser considerado um bom resultado. Nos mantém peleando na ponta de cima da tabela e faz com que a campanha até aqui seja consistente e de quem vai brigar pelo título. São sete jogos, quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota. 

Mas que circunstâncias são essas? O Tricolor, mesmo com inúmeros desfalques, se o jogo seguisse sua normalidade, conquistaria os três pontos sem maiores problemas. Nós dominávamos o Fluminense. Só que o time carioca não foi o único adversário que encaramos neste sábado. O árbitro André Luiz de Freitas Castro completou a equipe da casa.

Foram três lances capitais nos quais o árbitro prejudicou o Grêmio. Primeiro um pênalti claro não marcado. O zagueiro Henrique claramente abre o braço para interceptar a bola, ela chega a parar por alguns segundos em seu controle. Mesmo assim, o jogo seguiu sem que nada fosse marcado.

O segundo erro se deu na expulsão de Ramiro. Ao reclamar de uma falta, o volante esbraveja, mas já virando-se de costas para o árbitro. Se fosse receber uma punição, o amarelo estaria de bom tamanho. Mas o pavão quis aparecer e expulsou de forma direta o gremista, ainda no primeiro tempo. Se todos os atletas que soltassem palavrões durante a partida fossem expulsos, todas as partidas acabariam por falta de jogadores.

O Grêmio passou por cima destas dificuldades iniciais e abriu o placar com a bela cavadinha de Marcelo Hermes, depois de boa trama construída. E segurava com competência o triunfo até os trinta minutos da etapa final. Porém, a trinca de erros do árbitro ficou completa. O atacante do Fluminense, Marcos Junior, dominou com o braço antes de empatar a partida.

Vão me dizer que os árbitros erram pela incompetência, que se pare com a mania de perseguição. Mas me parece no mínino estranho que os três erros tenham sido contra o Grêmio. Gostei da postura dos jogadores, seguiram combativos em campo, nunca se entregando. Em temos recentes, certamente fraquejaríamos neste contexto. E a direção, na voz do vice de futebol Alberto Guerra, foi muito bem no pós jogo, incisiva em suas críticas ao claro prejuízo que sofremos.

O poder de indignação parece ter voltado em todos os âmbitos do clube. Roger Machado não tem este perfil, mas um vice presidente com esta carcaterítisca, que seja presente no vestiário, serve. Alberto Guerra me parece esta figura. A arbitragem nos tirou a liderança. Cabe à direção se movimentar politicamente nos bastidores para que estes erros não se repitam. E que os jogadores canalizem esta indignação para as atuações, mantendo a pegada, aliada, é claro, ao bom futebol. O negócio é consolidar-se entre os três primeiros. As perspectivas são boas.

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