Meditando em Mateus cap 3 sob um olhar mais atento percebemos nessa passagem dois batismos:
Um bom: com o Espírito Santo. Para a árvore que dá fruto.
Outro de juízo: com fogo. Para a palha que será queimada e consumida.
A mais de século os pentecostais em geral enxergam nessa passagem um único batismo. Esse é um engano assaz perigoso. Patrocinado pelo péssimo hábito de isolar versículos. E também de problemas de interpretação de texto e até mesmo do português. O místico sempre acha que a primeira compreensão que ele tiver de um texto bíblico é a certa. Até pq ele compreende "revelação" como algo sobrenatural, místico e não, racional.
Vemos também a unidade existente entre o Batista e o Messias. Ambos fizeram de seus ministérios denuncia profética dos desmandos da cúpula religiosa. O Batista bateu forte no judaísmo. O Messias também. Não houve profeta maior nascido de mulher que João Batista. E nunca houve nenhuma conexão positiva entre a religião e o mesmo. Desde os tempos dos evangelhos até hoje religião e espiritualidade andam separados e inconciliaveis como água e óleo. De fato não se misturam. Dogmas, cerimonialismos, rituais e liturgias matam a espiritualidade e os verdadeiros profetas do Criador e o seu Cristo jamais compactuaram com eles. Para reforçar: o misticismo e a má interpretação de texto transformaram o batismo com fogo em ambição dos pentecostais. Cuidado. Fogo é juízo. Com exceção clara do pentecostes. Onde também não diz que as línguas eram de fato de fogo. Mas sim "como de fogo".
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