Mas o que realmente interessa ao texto é a experiencia descrita pelo título. Acredito que ali pelas imediações de Brasília o piloto solicitou que desligássemos os celulares. A contragosto desligamos. Folheei revistas, tentei ver um filme, tentava respirar pausadamente e distrair a mente sobre o fato de que entre o chão e nós não havia nada. Minha filha de 15 anos olhava fascinada pela janela. Derepente, já que estávamos em silencio, ela exclamou:
- Pai, olha aquilo!
A contragosto dando uma de corajoso, olhei. Estávamos acima das nuvens. Era dia e devo admitir que a visão era linda e bem parecida com a foto que selecionei no Google. Olhei e vi. Havia uma luz redonda entre as nuvens. Parecia parada. Pensei: Deve ser um balão meteorológico. Ou quem sabe até o alto de algum morro, uma luz para sinalizar às aeronaves, sei lá. Não sei se em algum ponto do mapa brasileiro algum morro toca as nuvens. Ou a torre no alto de um. Na minha mente estava resolvido e falei para minha filha: É uma torre no alto de um morro com sinalização pros aviões não colidirem com o morro. Voilá.
Minha tese caiu por terra quando duas outras luzes com as mesmas características começaram a se movimentar circularmente em volta da primeira. Amaldiçoei o comandante por mandar desligar o celular e tentei ligá-lo para filmar. Quando entramos em uma outra nuvem e perdemos o visual das luzes. Disse para minha filha: Fecha esta janela por favor. E seguimos viagem com algumas turbulências até chegar no estado em que o Brasil foi invadido. E era isso. Fim.
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