Quase a totalidade dos cristãos que lê os evangelhos foca nos milagres e esquece os ensinos. Foca no poder e esquece o caráter. E o Criador encarnado sabendo disso faz uma comparação sábia: o novo ensino dele põe as cabeças velhas dos religiosos em parafuso, assim como o vinho novo estoura odres velhos e provoca vazamentos. Assim como um remendo novo numa calça velha produz um buraco maior. Ambas as atitudes são inúteis. Por isso o Criador procurou novas pessoas longe da hierarquia religiosa para conduzir o povo a verdadeira espiritualidade. Para atingir resultados novos, são necessárias novas atitudes. A religião dos judeus só produziu elites e dores. Sofrimentos e exclusões. Jesus foi atrás dos excluídos. Se compadeceu deles. Ensinou que ser misericordioso, bondoso, gentil, é universos melhor que praticar um ritual, uma liturgia, uma tradição. O religioso pensa o contrário: as coisas, as práticas e as tradições são para o religioso mais importantes que as pessoas. É mais importante para o religioso jejuar, que fazer uma refeição com alguém que carece de companhia para comer. O Criador rejeita isso. Veementemente. Não é negociável. Como disse o Cristo: os religiosos vão ficar de fora. Impressionante e inacreditável é que a maioria das pessoas não enxerga isso. Quem aí menos ousa pensar diferente do líder religioso por ter convicções é bode, rebelde, ovelha negra, criador de caso, etc. A diferença entre uma pessoa consciente do evangelho e um mero criador de confusão é simples: um tem uma moral vinda do Criador. O outro tem ego.
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