Tive o privilégio de conhecer o seu Larry em 2009 quando trabalhei para os músicos Sangar Vidal e Jaciani Schatz no quiosque que eles tinham na Rua da Praia. Pessoa extremamente áfavel, e parava para conversar comigo sobre o fato que o tornou eterno: A goleada de 6x2 na inauguração do estádio Olímpico, sobre o rival. Dizem que o goleiro tricolor até chorou. Descanse em paz seu Larry. Vai atormentar os tricolinos no céu também.
Ceroni Cunha
Atacante fez história com a camisa colorada (Foto: Jéssica Caldas)
Faleceu, na manhã desta sexta-feira (06/05), aos 83 anos, um dos maiores ídolos da história colorada. Larry Pinto de Faria, natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, já apresentava problemas de saúde e estava internado no hospital Santa Casa há dois meses. O velório será realizado na Capela Nossa Senhora das Vitórias, no estádio Beira-Rio, das 15h de hoje às 15h de amanhã. O funeral acontecerá às 16h de sábado (07/05) no Crematório Metropolitano Saint Hilaire, na rua Senador Salgado Filho, 2980, em Viamão. O ex-centroavante jogou no Internacional de 1954 a 1961, trazendo diversas alegrias à torcida colorada.
Ele veio para o Clube em 1954, do Fluminense. Era um centroavante elegante e técnico, que nem sequer trombava com os zagueiros. Conquistou a torcida no primeiro Gre-Nal que disputou, quando marcou quatro gols na goleada de 6 a 2, no festival de inauguração do Olímpico. Foi campeão Pan-Americano em 1956, quando a seleção gaúcha representou o Brasil. Pelo Inter, Larry participou de 260 partidas, fazendo 176 gols.
Mas o Cerebral Larry, como era chamado pela torcida, não é tão lembrado pela capacidade de fazer gols quanto pelo estilo clássico, refinado, raro entre os centroavantes da época e de qualquer tempo. Com outro centroavante, o pernambucano Bodinho, Larry formou uma dupla infernal, capaz de tabelinhas só comparáveis às dos santistas Pelé e Coutinho. No Campeonato Gaúcho de 1955, Larry marcou 23 gols em apenas dezoito jogos. Só não foi o artilheiro porque Bodinho chegou aos 25. Larry tinha tanta moral com a torcida colorada que, mesmo perdendo os dois pênaltis contra o Renner que tiraram o Inter da disputa do título gaúcho de 1958, saiu de campo aplaudido. Anos depois, quando abandonou o futebol, foi eleito vereador.
Posição: Atacante
Data de Nascimento: 03/11/1932
Naturalidade: Nova Friburgo (RJ)
Carreira:
Fluminense: 1951 - 1954
Internacional: 1954 - 1961
Títulos:
Campeonato Pan-Americano - 1956 - Brasil
Campeonato Gaúcho - 1955 e 1961
Atacante fez história com a camisa colorada (Foto: Jéssica Caldas)
Faleceu, na manhã desta sexta-feira (06/05), aos 83 anos, um dos maiores ídolos da história colorada. Larry Pinto de Faria, natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, já apresentava problemas de saúde e estava internado no hospital Santa Casa há dois meses. O velório será realizado na Capela Nossa Senhora das Vitórias, no estádio Beira-Rio, das 15h de hoje às 15h de amanhã. O funeral acontecerá às 16h de sábado (07/05) no Crematório Metropolitano Saint Hilaire, na rua Senador Salgado Filho, 2980, em Viamão. O ex-centroavante jogou no Internacional de 1954 a 1961, trazendo diversas alegrias à torcida colorada.
Ele veio para o Clube em 1954, do Fluminense. Era um centroavante elegante e técnico, que nem sequer trombava com os zagueiros. Conquistou a torcida no primeiro Gre-Nal que disputou, quando marcou quatro gols na goleada de 6 a 2, no festival de inauguração do Olímpico. Foi campeão Pan-Americano em 1956, quando a seleção gaúcha representou o Brasil. Pelo Inter, Larry participou de 260 partidas, fazendo 176 gols.
Mas o Cerebral Larry, como era chamado pela torcida, não é tão lembrado pela capacidade de fazer gols quanto pelo estilo clássico, refinado, raro entre os centroavantes da época e de qualquer tempo. Com outro centroavante, o pernambucano Bodinho, Larry formou uma dupla infernal, capaz de tabelinhas só comparáveis às dos santistas Pelé e Coutinho. No Campeonato Gaúcho de 1955, Larry marcou 23 gols em apenas dezoito jogos. Só não foi o artilheiro porque Bodinho chegou aos 25. Larry tinha tanta moral com a torcida colorada que, mesmo perdendo os dois pênaltis contra o Renner que tiraram o Inter da disputa do título gaúcho de 1958, saiu de campo aplaudido. Anos depois, quando abandonou o futebol, foi eleito vereador.
Posição: Atacante
Data de Nascimento: 03/11/1932
Naturalidade: Nova Friburgo (RJ)
Carreira:
Fluminense: 1951 - 1954
Internacional: 1954 - 1961
Títulos:
Campeonato Pan-Americano - 1956 - Brasil
Campeonato Gaúcho - 1955 e 1961
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