Em 1986, um ano inesquecível para mim, eu e 11 ou 12 amigos, jogávamos bola no campinho da Morada do Vale 3, em Gravataí, na parada 61, quando minha mãe me chamou para ir no armazém. Muito unidos, botamos a bola embaixo do braço e fomos todos juntos comprar o que minha mãe pediu. Quando chegamos na esquina da rua Jorge Nunes, quase em frente ao armazém, um dos guris disse: Meu, olha lá!!!!!!!!!
Olhamos e vimos algo inesquecível, belo e misterioso. Na parada 60 de Gravataí, tinha uma construção antíquissima que cheguei a conhecer e chamávamos de Beneficiencia Portuguesa, porque segundo nossos pais tinha sido um asilo. Paredes grossas, enormes e amarelas, que conheci das ruínas que um dia foram derrubadas. Tinha um açude onde tomávamos banho no verão, e onde muitos morreram que chamávamos de Benê. E tinha uma caixa d'água enegrecida que existe até hoje. Pois bem, quando olhamos acima daquela caixa d'água vimos um objeto redondo, porém fino, parecia estar a poucos metros da caixa, quem sabe uns cinco, porque quase estava pousado em cima. O ovni era dourado, tinha uma faixa luminosa no centro que girava, trocava de cores, piscava e trocava de novo. Vimos com total nitidez, era por volta de 19:30, um dos primeiros anos do horário de verão aqui no sul. Era lindo. Emoldurado pela visão que temos até hoje dos morros de Porto Alegre. Acredito que ficamos uns dois minutos olhando aquilo calados e hipnotizados. Súbito, o objeto pareceu vibrar e se moveu em velocidade espantosa em direção aos morros de poa. Nunca mais vi nada tão lindo. O que era aquilo? Um dia o Senhor há de me revelar.
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