Por: Leandro Stein
8 de junho de 2017 às 22:50
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O Campeonato Brasileiro completou sua quinta rodada nesta quinta-feira, e já são várias as partidas marcantes. Ao longo desta noite mesmo, os quatro jogos foram bastante movimentados. Mas nada supera a insanidade vista na Arena Condá. O Grêmio derrotou a Chapecoense por 6 a 3, em confronto que teve um pouco de tudo: gol do meio de campo, lance duvidoso na linha do gol, chances perdidas, super substituto. Pelo lançamento que acabou nas redes e pela tripleta instantânea, Michel e Everton naturalmente figuram nas manchetes. Entretanto, Luan merece também os devidos créditos pela partidaça que fez. O craque tricolor potencializou sua equipe e participou diretamente de cinco tentos. Deu quatro assistências, até fechar a conta nos acréscimos do segundo tempo.
A postura do Grêmio no início do jogo, segurando o ímpeto da Chapecoense e colocando a bola no chão, valeu demais. Garantiu a tranquilidade aos visitantes, abrindo o placar e aumentando a diferença graças a Michel. O lançamento longo, que pegou Jandrei desprevenido e terminou nas redes, foi um golpe de sorte dos gremistas aos 20. Entretanto, também teve competência ao ampliar cinco minutos depois, completando o cruzamento de Luan.
A Chape, de qualquer forma, não desistiu do jogo. Descontou antes do intervalo, em bola de Luiz Antônio que o assistente de linha de fundo assinalou que entrou, apesar da reclamação de Marcelo Grohe e das imagens pouco conclusivas da televisão. Além disso, os catarinenses poderiam ter empatado entre o fim do primeiro tempo e o início do segundo, pressionando. As boas chances não entraram.
O Grêmio só abriu vantagem confortável no placar a partir dos 14 minutos da etapa complementar. A entrada de Everton desequilibrou, tanto pelo ímpeto do substituto de Lucas Barrios, quanto pela maneira como ele contribuiu para o jogo tricolor. A velocidade puniu a lentidão da defesa da Chapecoense, com as enfiadas de bola se transformando em um tormento. Em duas participações, o atacante anotou dois gols.
A partir de então, o jogo se abriu. A Chapecoense descontou em um pênalti, mas os contragolpes do Grêmio seguiam fatais, com Everton completando sua tripleta aos 35. No final, Arthur apareceria livre para completar de cabeça o cruzamento da direita, diminuindo mais uma vez. Até que Luan, merecidamente, deixasse o seu gol, aproveitando passe de Ramiro para fuzilar nos acréscimos.
A voracidade do ataque do Grêmio é decisiva para o ótimo momento que o clube atravessa. Diversas vitórias no ano dependeram da movimentação intensa, por mais que o time alternasse os seus momentos de inconstância. E, mais do que isso, a precisão na frente da meta adversária foi preponderante na Arena Condá. A Chapecoense finalizou mais, mas sem a competência dos tricolores. Como prêmio, o time vivíssimo na Copa do Brasil e na Libertadores assume a vice-liderança do Brasileirão. Um triunfo para embalar qualquer um, apesar da insanidade.
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