BIZU
Ex-atacante do Palmeiras e Náutico
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Cláudio Tavares Gonçalves, mais conhecido como Bizu, é um ex-jogador de futebol e atual agente de saúde pública em São Leopoldo-RS, onde seguia morando com a família em 2015.
Bizu nasceu em São Vicente-SP, no dia 18 de junho de 1960. O atleta começou sua carreira de atacante no final da década de 1970, no time do Cascavel-PR.
Bizu passou pelo Blumenau, Bangu, Avai, Novo Hamburgo, Caxias e Palmeiras. O atacante teve uma passagem apagada pelo Verdão em 1987.
Mas no ano seguinte foi para o Náutico, onde se tornou ídolo. Em Pernambuco Bizú foi artilheiro do estadual em 1989 (com 31 gols). No total foram 179 jogos deputados com a camisa do Timbu e 114 gols marcados.
Bizu ainda jogou no Grêmio, CSA, Sport e Ceará, antes de retornar ao Náutico e se aposentar em 1994.
No dia 05 de fevereiro de 2015, o UOL Esporte publicou uma entrevista com o atacante, confira:
Bizu desabafa sobre críticas no Palmeiras: "covardia o que fizeram comigo"
Vanderlei Lima
Do UOL, em São Paulo
Ser reconhecido no futebol não é fácil. Ainda mais para um atacante, que depende de gols. Alguns lutam anos e anos para conseguir um espaço que nem sempre aparece. Mas imagine ter a chance de jogar por um grande clube e acabar se tornando "um dos piores centroavantes de todos os tempos do time" Foi o que aconteceu com Cláudio Tavares Gonçalves, o Bizu, em sua curta passagem pelo Palmeiras.
O ex-jogador atuou no Palmeiras de 1987 a 1988, foram 30 jogos, quatro gols, mas ficou marcado pelas críticas da sempre exigente torcida palmeirense, ainda mais em tempos marcados por longo jejum de títulos (na ocasião, a fila vinha desde 1976). Em conversa com o UOL Esporte, o ex-jogador revelou a explicação para ter ganhado o adjetivo nada agradável: faltou colaboração da imprensa.
"No Palmeiras, tinha muito jogador fazendo média, jogador bancando jantar para os caras da imprensa. Eu entrava no jogo, ficava dez minutos em campo e era o responsável pela derrota. No outro dia o cara abria o jornal e dizia que a culpa era minha. Eu não aguentei a pressão e também era muita covardia de alguns indivíduos da imprensa", explicou Bizu.
"Mas isso não me chateia, porque não pega a minha história. O que me chateia é que a própria imprensa não era profissional na época e tinham certas simpatias com alguns jogadores que tinham até algumas vantagens (em publicações)", recordou.
Em seu desabafo, não quis citar nomes nem de jornalistas ou atletas. Na época, o elenco do Palmeiras contava com Zetti, Ditinho, Toninho Cecílio, Vágner Bacharel, Renato Martins, Gérson Caçapa, Carlos Alberto Borges, Edu Manga, Juninho, Guina e Ditinho Souza, entre outros.
"Centroavante e goleiro sempre pagam o pato; essa que é a verdade. Eu não fiquei triste com o Palmeiras, fiquei triste com parte da imprensa que exagerou na dose. Tinham pessoas preconceituosas e você tinha que dar o jabá para aparecer. Eu não tinha dinheiro para isso", contou.
Bizu chegou ao Palmeiras em época em que o lema era comprar jogador bom e barato. Vindo do Rio Grande do Sul com status de artilheiro do Campeonato Gaúcho pelo Novo Hamburgo, o jogador em muitas nem foi relacionado. Disputava posição com Mirandinha.
"Na verdade, quando eu cheguei, fui mais um. Talvez eu tenha sido preparado para ser uma opção. Eu não tinha tranquilidade para jogar. Realmente eu não me dei bem e as oportunidades que eu tive foram muito poucas em função até do próprio Mirandinha. Eu fui bode expiatório, eu nunca fui um grande jogador, mas por onde passei sempre fui artilheiro", lembrou.
"As cobranças foram muito grandes e até em certo ponto foi um exagero. O currículo não pode ser analisado só pelo fato que eu passei pelo Palmeiras. Na época o próprio Mirandinha não estava fazendo gol, mas os caras não iam falar do Mirandinha", comentou.
Apesar da passagem ruim pelo Palmeiras, Bizu ganhou status de ídolo pouco tempo depois, no Náutico. Em 1988 ajudou o time a ir para a primeira divisão do Brasileiro. Foi artilheiro do Campeonato Pernambucano em 1989 e da Copa do Brasil de 1990. Terminou a carreira no próprio time pernambucano como o sexto maior artilheiro da história do clube, com 114 gols.
Hoje a vida de Bizu é longe do futebol. Aos 54 anos, ele mora em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, onde trabalha como agente de saúde pública. "Sou responsável por 204 famílias, é uma equipe com médico, dentista e cuido exclusivamente desde que nasce até que morre, ou seja, você cuida de famílias, de todas as pessoas em todos os setores com orientação com visitas medicas junto com a equipe é um trabalho de prevenção", completou.
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Cláudio Tavares Gonçalves, mais conhecido como Bizu, é um ex-jogador de futebol e atual agente de saúde pública em São Leopoldo-RS, onde seguia morando com a família em 2015.
Bizu nasceu em São Vicente-SP, no dia 18 de junho de 1960. O atleta começou sua carreira de atacante no final da década de 1970, no time do Cascavel-PR.
Bizu passou pelo Blumenau, Bangu, Avai, Novo Hamburgo, Caxias e Palmeiras. O atacante teve uma passagem apagada pelo Verdão em 1987.
Mas no ano seguinte foi para o Náutico, onde se tornou ídolo. Em Pernambuco Bizú foi artilheiro do estadual em 1989 (com 31 gols). No total foram 179 jogos deputados com a camisa do Timbu e 114 gols marcados.
Bizu ainda jogou no Grêmio, CSA, Sport e Ceará, antes de retornar ao Náutico e se aposentar em 1994.
No dia 05 de fevereiro de 2015, o UOL Esporte publicou uma entrevista com o atacante, confira:
Bizu desabafa sobre críticas no Palmeiras: "covardia o que fizeram comigo"
Vanderlei Lima
Do UOL, em São Paulo
Ser reconhecido no futebol não é fácil. Ainda mais para um atacante, que depende de gols. Alguns lutam anos e anos para conseguir um espaço que nem sempre aparece. Mas imagine ter a chance de jogar por um grande clube e acabar se tornando "um dos piores centroavantes de todos os tempos do time" Foi o que aconteceu com Cláudio Tavares Gonçalves, o Bizu, em sua curta passagem pelo Palmeiras.
O ex-jogador atuou no Palmeiras de 1987 a 1988, foram 30 jogos, quatro gols, mas ficou marcado pelas críticas da sempre exigente torcida palmeirense, ainda mais em tempos marcados por longo jejum de títulos (na ocasião, a fila vinha desde 1976). Em conversa com o UOL Esporte, o ex-jogador revelou a explicação para ter ganhado o adjetivo nada agradável: faltou colaboração da imprensa.
"No Palmeiras, tinha muito jogador fazendo média, jogador bancando jantar para os caras da imprensa. Eu entrava no jogo, ficava dez minutos em campo e era o responsável pela derrota. No outro dia o cara abria o jornal e dizia que a culpa era minha. Eu não aguentei a pressão e também era muita covardia de alguns indivíduos da imprensa", explicou Bizu.
"Mas isso não me chateia, porque não pega a minha história. O que me chateia é que a própria imprensa não era profissional na época e tinham certas simpatias com alguns jogadores que tinham até algumas vantagens (em publicações)", recordou.
Em seu desabafo, não quis citar nomes nem de jornalistas ou atletas. Na época, o elenco do Palmeiras contava com Zetti, Ditinho, Toninho Cecílio, Vágner Bacharel, Renato Martins, Gérson Caçapa, Carlos Alberto Borges, Edu Manga, Juninho, Guina e Ditinho Souza, entre outros.
"Centroavante e goleiro sempre pagam o pato; essa que é a verdade. Eu não fiquei triste com o Palmeiras, fiquei triste com parte da imprensa que exagerou na dose. Tinham pessoas preconceituosas e você tinha que dar o jabá para aparecer. Eu não tinha dinheiro para isso", contou.
Bizu chegou ao Palmeiras em época em que o lema era comprar jogador bom e barato. Vindo do Rio Grande do Sul com status de artilheiro do Campeonato Gaúcho pelo Novo Hamburgo, o jogador em muitas nem foi relacionado. Disputava posição com Mirandinha.
"Na verdade, quando eu cheguei, fui mais um. Talvez eu tenha sido preparado para ser uma opção. Eu não tinha tranquilidade para jogar. Realmente eu não me dei bem e as oportunidades que eu tive foram muito poucas em função até do próprio Mirandinha. Eu fui bode expiatório, eu nunca fui um grande jogador, mas por onde passei sempre fui artilheiro", lembrou.
"As cobranças foram muito grandes e até em certo ponto foi um exagero. O currículo não pode ser analisado só pelo fato que eu passei pelo Palmeiras. Na época o próprio Mirandinha não estava fazendo gol, mas os caras não iam falar do Mirandinha", comentou.
Apesar da passagem ruim pelo Palmeiras, Bizu ganhou status de ídolo pouco tempo depois, no Náutico. Em 1988 ajudou o time a ir para a primeira divisão do Brasileiro. Foi artilheiro do Campeonato Pernambucano em 1989 e da Copa do Brasil de 1990. Terminou a carreira no próprio time pernambucano como o sexto maior artilheiro da história do clube, com 114 gols.
Hoje a vida de Bizu é longe do futebol. Aos 54 anos, ele mora em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, onde trabalha como agente de saúde pública. "Sou responsável por 204 famílias, é uma equipe com médico, dentista e cuido exclusivamente desde que nasce até que morre, ou seja, você cuida de famílias, de todas as pessoas em todos os setores com orientação com visitas medicas junto com a equipe é um trabalho de prevenção", completou.
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