terça-feira, 21 de abril de 2015
Dunga: Herói do esporte!
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Nota: Para outros significados, veja Dunga (desambiguação).
Dunga
Informações pessoais
Nome completo Carlos Caetano Bledorn Verri
Data de nasc. 31 de outubro de 1963 (49 anos)
Local de nasc. Ijuí (RS), Brasil
Nacionalidade brasileira
Altura 1,77 m
Pé Destro
Apelido Capitão Dunga
Informações profissionais
Posição Treinador (ex-volante)
Clubes profissionais
AnosClubesJogos (golos)
1983–1984
1984–1985
1986
1987
1987–1988
1988–1992
1992–1993
1993–1995
1995–1998
1999–2000 Internacional
Corinthians
Santos
Vasco da Gama
Pisa
Fiorentina
Pescara
Stuttgart
Júbilo Iwata
Internacional 10 (0)
13 (1)
15 (1)
17 (1)
23 (2)
124 (8)
23 (3)
53 (8)
99 (16)
20 (3)
Seleção nacional
1987–1998 Brasil 96 (7)
Times que treinou
2006–2010
2008
2013– Brasil
Brasil Olímpico
Internacional 60 (42V, 12E, 6D)
9 (8V, 0E, 1D)
1 (0V, 1E, 0D)
[Expandir]Medalhas
Última atualização: 30 de janeiro de 2013
Carlos Caetano Bledorn Verri, mais conhecido como Dunga (Ijuí, 31 de outubro de 1963), é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como volante. Atualmente, dirige o Internacional.
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[1]
Dunga tem ascendência alemã e italiana.[2][3] Como jogador, sua maior conquista foi a Copa do Mundo de 1994, disputada nos Estados Unidos, sendo o capitão da equipe. Como treinador, teve sua nomeação para ser o técnico do Brasil em 24 de julho de 2006, conquistando a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.
Índice [esconder]
1 Apelido
2 Carreira
2.1 Como jogador
2.2 Como treinador
2.2.1 Seleção Brasileira principal
2.2.2 Seleção Brasileira olímpica
2.2.3 Internacional
3 Outros Trabalhos
4 Títulos
4.1 Como jogador
4.1.1 Individual
4.1.2 Campanhas de destaque
4.2 Como treinador
4.2.1 Campanhas de destaque
5 Referências
6 Ligações externas
[editar]Apelido
O apelido Dunga foi dado pelo tio Cláudio, em referência a um dos Sete Anões, acreditando que Carlos não teria uma estatura maior.
[editar]Carreira
[editar]Como jogador
Como jogador, Dunga sempre chamou a atenção pela liderança em campo. Volante duro na marcação, não hesitava em tentar lançamentos para os companheiros da frente, nem em desferir potentes chutes com a perna direita.
Ficou internacionalmente conhecido quando foi convocado para disputar a Copa do Mundo de 1990 na Itália pela Seleção Brasileira. O técnico Sebastião Lazaroni, querendo transformar o jeito do Brasil jogar, que nas duas Copas anteriores com Telê Santana havia sido acusado de perder por se preocupar apenas em jogar bonito, convocou jogadores mais aguerridos e fortes na marcação. Dentre estes novos jogadores, o que chamou mais atenção foi Dunga. Daí logo a imprensa apelidar a nova filosofia de jogo como sendo próprio da "Era Dunga".
A derrota na Copa e esse rótulo infeliz trouxeram grandes dissabores para o jogador. Mas em 1994 ele retornaria para uma nova chance. E desta vez não decepcionou: com a faixa de capitão ergueu a taça do mundo do Brasil tetracampeão. Diga-se de passagem que além da liderança do time, Dunga fora ainda incumbido de outra espinhosa missão, na qual também se saiu bem: foi o companheiro de quarto de Romário, a fim de segurar na linha o indisciplinado mas indispensável jogador.
Em 1998 Dunga disputaria a sua terceira Copa. Mostrando toda a garra e vontade de vencer de sempre, desta vez Dunga acabou exagerando e foi flagrado pelas câmaras de televisão dando uma cabeçada em Bebeto, durante uma discussão em pleno jogo enquanto a bola estava parada (ref.: [1]). Constrangido, Dunga acabou se sentido isolado e diminuiu seu ímpeto.
Dunga retornaria ao Internacional, no qual fez 3 gols na sua ultima passagem. O primeiro foi de falta num Gre-nal na Copa Sul que terminou 2x0 para o Inter. Num clássico Gre-nal levou um "chapéu" do futuro craque Ronaldinho Gaúcho, o que marcou muito o final de sua carreira como jogador. Porém deu a volta por cima ao fazer o gol que livrou o Inter do rebaixamento no Brasileiro, contra o Palmeiras na última rodada da competição. E em 2000 fez seu último gol contra o 15 de Novembro, jogo no qual o Inter venceu por 3x0.
Mas Dunga nunca foi esquecido, e num dos momentos mais tristes para a torcida, quando o Brasil perdeu a Copa de 2006, quando era amplamente favorito, mas não apresentou um futebol digno, muitos acreditavam que aquela seleção carecia de uma voz forte de comando, diferente da de Parreira. Surpreendentemente, Dunga voltou para a Seleção Brasileira, desta vez como treinador, com a missão de mexer com o brio dos jogadores e montar novamente um time competitivo e vencedor.
Seu discurso sempre se caracterizou por priorizar o orgulho de vestir a camisa amarela, além de uma certa implicância com a imprensa, com a qual Dunga frequentemente tem problemas a respeito de perguntas que ele não gosta. Suas entrevistas normalmente são um tanto quanto padronizadas, sem que ele exponha seus pensamentos a respeito do esquema tático da Seleção brasileira ou de seus adversários.
[editar]Como treinador
Em 29 de agosto de 2011, foi cogitado como novo comandante do Al-Rayyan, do Qatar para o lugar de Paulo Autuori, que assumiu a seleção olímpica do país. Porém, em 5 de setembro, o clube anunciou a contratação de Diego Aguirre.[4]
[editar]Seleção Brasileira principal
Em 24 de julho de 2006, Dunga foi nomeado como o novo treinador da Seleção Brasileira de Futebol, substituindo Carlos Alberto Parreira, embora não tivesse nenhuma pré-experiência profissional no cargo.
Seu primeiro jogo no cargo foi contra a Noruega, em Oslo, em 16 de agosto (o resultado foi um empate de 1 a 1). Sua segunda partida foi realizada contra a arqui-inimigaArgentina, que terminou derrotada por 3 a 0, em 3 de Setembro, no Emirates Stadium. Em 5 de Setembro derrotaram o Gales por 2 a 0 no terreno do White Hart Lane. Mais tarde, derrotaram o Equador por 2 a 1, e tiveram uma vitória em cima da Suíça, por 2 a 1.
Dunga num treino da Seleção poucos dias antes do começo da Copa do Mundo.
O ano de 2007 começou com a derrota para Portugal por 2 a 0, o que acarretou as primeiras críticas ao treinador. Na preparação para a Copa América 2007, quatro amistosos foram realizados, tendo o Brasil conseguido duas vitórias e dois empates. Na estreia da Copa América, uma derrota para o México, mais uma vez por 2 a 0, fazendo com que as críticas aumentassem.[5] Porém, a Seleção se recuperou, batendo Equador, Chile, Uruguai e derrotando a favorita Argentina na final por 3 a 0, devolvendo a confiança a Dunga.[6]
Após a conquista da Copa América, a Seleção fez três amistosos e quatro jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, obtendo cinco vitórias e dois empates. Mesmo assim, o grupo chegou a 2008 sob a desconfiança do torcedor brasileiro, o que não melhorou com as derrotas para Venezuela e Paraguai em junho, esta última pelas Eliminatórias.[7] Três empates consecutivos em terras brasileiras contra Argentina, Bolívia e Colômbia só agravaram a situação do comandante, que, um mês antes, havia treinado também a Seleção Brasileira Olímpica na decepção nosJogos Olímpicos, em que esta saiu derrotada nas semifinais para os rivais argentinos. O ano terminou, porém, com a goleada histórica sobre Portugal por 6 a 2, num amistoso realizado em Brasília.
A volta por cima continuou em 2009, com a Seleção tendo vencido a Itália por 2 a 0 em fevereiro, e feito excelentes campanhas no restante das Eliminatórias, goleando Peru, Uruguai, Argentina e Chile, além de ter devolvido a derrota ao Paraguai, e na Copa das Confederações de 2009, sagrando-se campeão ao derrotar Egito, duplamente os Estados Unidos, mais uma vez a Itália e a anfitriã África do Sul.
A preparação para a Copa do Mundo de 2010 foi proveitosa, tendo a Seleção vencido inclusive a Inglaterra ainda em novembro de 2009. Na disputa do mundial, o Brasil se classificou em primeiro do Grupo G, vencendo Coreia do Norte, Costa do Marfim e empatado com Portugal. Nas oitavas-de-final, goleou o Chile por 3 a 0, dando adeus à competição nas quartas-de-final, perdendo para os Países Baixos por 2 a 1.
Em 4 de julho de 2010, dois dias depois da eliminação precoce, a comissão técnica, após o ciclo iniciado em 2006, foi destituído do comando da Seleção Brasileira.[8]Partidas
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