segunda-feira, 18 de julho de 2016

Relembre a brilhante trajetória de Falcão






Ídolo colorado retornou ao seu clube do coração

Mais do que a chegada de um novo comandante na casamata, a contratação de Falcão representa o retorno de uma lenda colorada ao Beira-Rio. Ícone de um dos períodos mais vitoriosos do Internacional, o eterno camisa 5 sempre terá um lugar cativo e especial do coração de cada um dos colorados. Afinal, ele também é um deles, criado dentro do Gigante. Além do largo conhecimento tático e técnico, o treinador traz consigo uma bagagem repleta de glórias que ajudaram a forjar uma geração de torcedores e a própria história do Clube. Relembre a brilhante trajetória do idolo:

Primeiros chutes

Ainda garoto quando atuava pelas categorias de base do Clube

Nascido em 16 de outubro de 1953, na cidade catarinense de Abelardo Luz, Paulo Roberto Falcão mudou-se logo aos dois anos de idade para Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre. Fanático torcedor colorado, quando pequeno, ajudou o pai a carregar tijolos para a construção do Beira-Rio. O talento com a bola nos pés o levou para as categorias de base do Inter durante a adolescência. Trabalhador, não deixou de auxiliar em casa e suava a camisa já antes de calçar as chuteiras, saindo cedo para vender garrafas velhas antes dos treinos no antigo Eucaliptos.

Soberania nacional

Sob o comando de Dino Sani, Falcão assumiu a titularidade do Internacional em 1973. Aquele garoto magro e alto de cabelos loiros encaracolados, de apenas 19 anos, começava a assinar com maestria o fantástico meio-campo do Internacional, que dominou completamente o futebol brasileiro na década de 70. Mesmo com pouca idade, em pouco temnpo o camisa 5 se tornou um dos líderes do time, que já contava com jogadores consagrados, como Figueroa, Carpegiani, Valdomiro e Manga.


Camisa 5 era o grande maestro do time que dominou o Brasil nos anos 70

Foi uma época dourada, na qual diversos craques brilhavam pelos gramados do Brasil. O time de Falcão se sobressaía na base do talento e conjunto, encantando o país com um modelo de jogo à frente de seu tempo e colocando o futebol do Rio Grande do Sul no mapa. Com a lenda da camisa 5 em campo, foram conquistados três campeonatos brasileiros (1975, 1976 e 1979), o último deles invicto, além de outros cinco Gauchões (1973, 1974, 1975, 1976 e 1978), que culminaram no octacampeonato estadual.

O Rei de Roma


Falcão fez história com a camisa do clube romanista

O reinado de Falcão em Porto Alegre se extendeu até 1980, quando partiu rumo à Itália para fazer história e ganhar o apelido de "Rei de Roma". No clube grená da capital italiana, conquistou o escudeto da temporada 1982/83, feito que não era atingido há quatro décadas. Também faturou duas Copas da Itálias, em 1980/81 e 1983/84. Encerrou a sua brilhante passagem pela Itália em 1985, sob o status de ídolo eterno do clube romanista. Ainda retornou ao Brasil e encerrou sua carreira com um título paulista defendendo o São Paulo, em 1986.

Seleção insquecível


Seleção de 1982 ficou marcada pelo futebol vistoso de Falcão e companhia

Na Seleção Brasileira, também marcou época. Liderou o inesquecível time de 1982, que continha ainda Zico, Cerezzo e Sócrates na meia-cancha, o chamado "quadrado mágico" do mestre Telê Santana. Apesar da eliminação precoce nas quartas de final da Copa do Mundo, a equipe ficou na memória de todos pelo toque refinado e brilhantismo. Como não lembrar do golaço de Falcão diante da Itália, em chute poderoso de fora da área?

Na casamata

Falcão retornou à Seleção Brasileira no início na década de 90, porém, como treinador. Com um desafio gigantesco de recontruir a equipe depois da eliminação na Copa do Mundo, fez um trabalho de rejuvenescimento do time e foi o primeiro a convocar jogadores que seriam importantes na conquista do tetra, quatro anos depois, como Márcio Santos, Mauro Silva e Cafu.


Treinador conduziu time colorado ao título do Gauchão de 2011

Antes de treinar o Colorado, em 1993, conduziu o América do México aos títulos da Copa Interamericana e a Copa dos Campeões da CONCACAF, em 91 e 92, respectivamente. Também esteve no comando da Seleção Japonesa de Futebol entre 1994 e 1995. Em 2011, retornou ao seu clube do coração e ficou marcado pela inesquecível conquista do título gaúcho daquele ano. Em um virada histórica, em plena casa do rival, a equipe de Falcão derrotou a de Renato Gaúcho e levantou a última taça vista no Olímpico. Agora ele volta ao Clube do Povo com o objetivo de aumentar sua história gloriosa.

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