sábado, 27 de maio de 2017

Cléber Grabauska: Até onde vai o crédito de Zago?




O badalado grupo colorado não consegue ser transformando num time competente e competitivo

Por: Cléber Grabauska
cleber.grabauska@rdgaucha.com.br
27/05/2017 - 18h56min | Atualizada em 27/05/2017 - 18h56min
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Foto: José Alberto Andrade / Rádio Gaúcha / Rádio Gaúcha


Antônio Carlos Zago está transformando o time do Inter um amontoado. Os números da campanha da Série B são um reflexo do mau momento colorado. Apontado como favorito ao título, o Inter não consegue sequer um lugar no G-4.


Estamos chegando a junho e não conseguimos definir qual é o padrão de jogo do Inter. O badalado grupo colorado não consegue ser transformando num time competente e competitivo. E isso se viu novamente neste sábado em Belém, quando a equipe foi batida pelo Paysandu por 1 a 0. O resultado foi ruim, a apresentação foi horrorosa e as opções de Zago terríveis.


Podemos descontar a ausência de D'Alessandro, mas não conseguimos aceitar que o time jogue sem um articulador. E isso não foi culpa exclusiva de Roberson. Foi também de Edenílson, bem abaixo do que costuma jogar, e de Felipe Gutiérrez, que correu para todos os lados e não fez nada.


Colocar Cirino no lugar de Ednilson foi a solução mágica que Zago para começar o segundo tempo. A partir disso, o time voltou a jogar com três atacantes. E depois, quando levou o gol de Fernando Gabriel, entrou Brenner no lugar de Roberson, e o Inter que tinha um meio-campo que não funcionava, passou a jogar com quatro atacantes e nenhuma organização no setor central.


Zago transformou o Inter num mostrengo. A derrota foi justa e a situação começa a preocupar. Uma classificação quarta, na Copa do Brasil, pode acalmar uma çrise que se avizinha. Mas na Série B, até agora, a campanha é decepcionante. E o culpado é Antônio Carlos Zago.

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