Grandes feitos: Campeão da Copa Libertadores da América em 1995, Campeão da Recopa Sul-Americana em 1996, Campeão Brasileiro em 1996, Bicampeão da Copa do Brasil em 1994 e 1997 e Bicampeão Gaúcho em 1995 e 1996.
Time base: Danrlei; Arce, Adílson (Mauro Galvão), Rivarola e Roger; Dinho, Luiz Carlos Goiano, Émerson (Arílson) e Carlos Miguel; Paulo Nunes (Nildo) e Jardel (Zé Alcino / Aílton). Técnicos: Luiz Felipe Scolari (1994-1996) e Evaristo de Macedo (1997).
“O mais Copeiro dos Grêmios”
Quando falamos de Copa, seja do Brasil, da Libertadores, Recopa ou até uma simples Copa amistosa, é preciso sempre muito cuidado com um time gaúcho raçudo e cheio de história chamado Grêmio. A equipe de Porto Alegre começou a mostrar sua faceta copeira lá na década de 80 quando venceu a primeira Libertadores de sua história, em 1983. Os anos se passaram e em 1994 o tricolor construiu com materiais de extrema qualidade e imortalidade sua alma copeira por excelência ao vencer, de 1994 a 1997, uma Libertadores, duas Copas do Brasil e uma Recopa Sul-America, sem contar um Campeonato Brasileiro e dois Campeonatos Gaúchos. Aquele timaço comandado pelo técnico Felipão no banco e por jogadores extremamente identificados com o clube como Rivarola, Danrlei, Arce, Luiz Carlos Goiano, Émerson, Carlos Miguel e a dupla infernal Paulo Nunes e Jardel fez o torcedor tricolor rir à toa naquela época. Jogar contra o Grêmio era terrível, principalmente se o jogo fosse no caldeirão do estádio Olímpico. A equipe jogava como se não houvesse amanhã, colocava o coração na ponta da chuteira e era capaz de feitos incríveis, como meter 5 a 0 no super Palmeiras de Rivaldo, Cafu e Roberto Carlos. O Imortais relembra agora as façanhas do clube que mais faz jus a “imortalidade” no futebol.
Fênix gaúcha
O começo da década de 90 foi terrível para o Grêmio. A equipe perdeu a Copa do Brasil de 1991 para o até então inexpressivo Criciúma (comandado, quem diria, por Felipão) e foi rebaixada no mesmo ano para a série B do Campeonato Brasileiro. No fundo do poço, o tricolor conseguiu ressurgir em 1993 ao conquistar o Campeonato Gaúcho. O título abriu caminho para a Copa do Brasil de 1994, a chance de ouro de a equipe voltar a ser grande.
O caneco invicto
O Grêmio ainda não tinha os craques que o fariam gigante em 1995 e 1996, mas já possuia nomes de peso como o goleiro Danrlei, o defensor Roger, o ótimo volante Émerson e o meia Carlos Miguel. Os jogadores, ao lado do oportunista Nildo, foram os responsáveis por conduzir o tricolor em uma campanha impecável na Copa do Brasil de 1994. O time conseguiu se vingar do Criciúma ao eliminar os catarinenses na primeira fase, com um empate em 2 a 2 e vitória por 2 a 1. Nas oitavas, vitória por 2 a 0 e empate em 2 a 2 com o Corinthians, levando o tricolor as quartas de final. O time gaúcho eliminou o Vitória com dois triunfos por 1 a 0, empatou sem gols e venceu por 2 a 1 o Vasco e se garantiu, invicto, na final. O adversário foi o surpreendente Ceará, que havia eliminado potências como Palmeiras e Internacional.
O Grêmio segurou um empate sem gols no primeiro jogo, no Castelão abarrotado de gente, em Fortaleza, e conseguiu o título jogando em casa, ao vencer por 1 a 0 com um gol logo no início do jogo, marcado por Nildo. O Grêmio conquistava seu segundo título da Copa do Brasil e conseguia, de quebra, uma vaga na Libertadores de 1995.
O time ideal
Felipão já havia incorporado seu estilo característico e vitorioso no Grêmio em 1995. A equipe não era um primor em técnica, mas tinha raça, eficiência e competitividade como nenhum outro time no Brasil. Para deixar aquele esquadrão ainda melhor, a diretoria adotou a política do bom e barato e trouxe os desconhecidos Arce e Rivarola, os defensores Adílson e Dinho e os atacantes Jardel, que estava parado no Vasco, e Paulo Nunes. Pronto. O Grêmio estava devidamente reforçado e pronto para começar a escrever sua história.
Rumo ao bi da América
O Grêmio começou a dura caminhada na Libertadores de 1995 contra o Palmeiras. O time jogou fora de casa e perdeu por 3 a 2 em um jogaço. O tropeço, porém, seria o único na fase de grupos, pois o time passou por Emelec e El Nacional nas partidas seguintes e conseguiu a classificação na segunda posição, atrás exatamente do Palmeiras. Nas oitavas de final, o time eliminou os paraguaios do Olímpia com duas vitórias: 2 a 0 e 3 a 0. Era hora das quartas de final, contra o velho conhecido Palmeiras.
Épico!
Grêmio e Palmeiras se enfrentaram no primeiro jogo das quartas de final no Olímpico, em Porto Alegre. O time alviverde comandado por Luxemburgo tinha que conseguir um bom resultado para poder construir a vantagem na volta, em casa. Porém, o que se viu foi um show do Grêmio e, mais precisamente, de Jardel. O atacante marcou três gols e comandou a goleada de 5 a 0 do tricolor. Isso mesmo: 5 a 0! Somente uma tragédia eliminaria o Grêmio no jogo de volta, em São Paulo. E, por incrível que pareça, ela quase aconteceu. Jardel abriu o placar para o Grêmio logo aos seis minutos de jogo, jogando um balde de água fria no Palmeiras, que teria que fazer ao menos seis gols. Mas o verdão fez um, dois, três, quatro, cinco! Era demais, mas o time não conseguiu mais gols e a vitória por 5 a 1 acabou classificando o Grêmio. Com moral e entusiamo lá em cima, o time era um dos favoritos ao título.
Gauchão ajuda no embalo
No meio das fases finais da Libertadores, o Grêmio venceu o Campeonato Gaúcho ao derrotar o Internacional na finalíssima por 2 a 1. O caneco foi um dos combustíveis para deixar os jogadores ainda mais no clima vencedor da competição continental.
Na semifinal da Libertadores, o tricolor eliminou o Emelec, do Equador, ao empatar em 0 a 0 e vencer em casa por 2 a 0. O time gaúcho estava, enfim, na decisão da Libertadores.
América tricolor
O adversário do Grêmio na final foi o bom Atlético Nacional, da Colômbia, do lendário goleiro Higuita e do atacante Aristizábal. O primeiro jogo foi no Olímpico lotado com mais de 50 mil pessoas. O time brasileiro mostrou autoridade desde o início e abriu 2 a 0 logo no primeiro tempo com Marulanda (contra) e Jardel, que anotou seu 12º gol e seria o artilheiro daquela Libertadores. No segundo tempo, Paulo Nunes fez 3 a 0 para o Grêmio, com Ángel descontando para o Nacional. O placar de 3 a 1 dava a vantagem de até uma derrota por 1 gol de diferença ao Grêmio. Na Colômbia, a equipe usou todas as armas defensivas, raçudas e de brio que possuia para garantir o resultado. Aristizábal abriu o placar para o Nacional aos 12´do primeiro tempo, placar que permaneceu até os 40´do segundo quando Dinho, de pênalti, empatou o jogo, dando o bicampeonato continental ao tricolor. Era a coroação do futebol eficiente e cheio de garra do Grêmio. O time garantia, também, um lugar em Tóquio, no Japão, para a decisão do Mundial Interclubes contra o Ajax (HOL).
Pênaltis tiram a taça
O Grêmio foi completo e tinindo para a final do Mundial Interclubes de 1995. O adversário era o brilhante Ajax, que revelava para o mundo uma nova geração de craques do naipe de Van der Sar, Reiziger, Blind, os irmãos De Boer, Bogarde, Davids, Overmars e Kluivert, comandados por Louis van Gaal. Era um timaço, melhor tecnicamente que o Grêmio, mas sem a raça do time brasileiro. O jogo foi equilibrado e o placar não se mexeu durante os 90 minutos regulamentares e na prorrogação. O persistente 0 a 0 levou a decisão para os pênaltis, que foi vencida pelo Ajax por 4 a 3. O Grêmio perdia a chance de conquistar o bicampeonato mundial e igualar os feitos de Santos e São Paulo, até então únicos clubes do Brasil duas vezes campeões do mundo. A derrota doeu demais, mas não abalou o time para outro ano histórico.
Mais um estadual e a caminhada nacional
O Grêmio já era temido no Brasil todo em 1996. A equipe conquistou o bicampeonato estadual e faturou, no Japão, a Recopa Sul-Americana, ao golear o Independiente da Argentina por 4 a 1, com gols de Jardel, Carlos Miguel, Adílson e Paulo Nunes, curiosamente os quatro símbolos de diferentes setores do campo daquele esquadrão. Os canecos serviram como consolo para o fracasso na Libertadores, quando o time foi eliminado nas semifinais para o América de Cali, da Colômbia. Passado o revés, o clube se concentrou no Campeonato Brasileiro. Na primeira fase, o time de Felipão ficou na sexta colocação com 11 vitórias, 5 empates e 7 derrotas em 23 jogos.
O time se classificou para as quartas de final onde encarou de novo o Palmeiras em uma fase de mata-mata. Novamente o Grêmio triunfou e eliminou os alviverdes com uma vitória por 3 a 1 no primeiro jogo e derrota por 1 a 0 no segundo. Nas semifinais, duelo difícil contra o forte Goiás da época. No primeiro jogo, vitória tricolor por 3 a 1 e empate em 2 a 2 na volta, resultados que garantiram os gaúchos na final da competição. O rival seria a brilhante Portuguesa de Clemer, Capitão, Zé Roberto e Rodrigo Fabri.
Raça pura
O Grêmio encarou a Portuguesa no primeiro jogo da decisão do Brasileiro de 1996 no Morumbi, palco de seu primeiro título nacional, em 1981. Mas o estádio que era de boas recordações trouxe pesadelos para os gremistas. A Portuguesa tomou conta do jogo, fez 2 a 0 com Gallo e Rodrigo Fabri, e conseguiu assumir a vantagem no confronto. O Grêmio teria que vencer por dois gols de diferença se quisesse ficar com seu segundo título nacional.
Na volta, o estádio Olímpico brilhava em azul, preto e branco. A torcida, em lua de mel permanente com o time, tinha a certeza da vitória. O Grêmio tratou de mostrar suas garras logo aos 3´de jogo com Paulo Nunes, que fez 1 a 0. O resultado ainda era pouco, pois o time precisava de mais um golzinho para ser campeão, pois tinha a melhor campanha. A Portuguesa se defendia, atacava às vezes, mas ninguém conseguia marcar. Até que aos 39´do segundo tempo, o homem dos últimos minutos, Aílton (que em 1995 já havia participado do gol do título carioca do Fluminense sobre o Flamengo, no finalzinho do jogo), marcou o segundo e derradeiro gol tricolor: Grêmio 2×0 Portuguesa. Festa no Olímpico e no Brasil: o Grêmio era bicampeão brasileiro de futebol. O time trazia de volta um troféu do Brasileiro depois de 15 longos anos.
Era a glória definitiva de Felipão, Paulo Nunes, Arce, Rivarola, Danrlei, Carlos Miguel, Émerson, Roger e Dinho. O esquadrão que em 1995 dominou a América e por pouco não ficou no topo do mundo era o rei do Brasil. Pena que aquele êxtase estaria perto do fim.
A última grande glória
Em 1997 o Grêmio sofreu com a perda significativa de Luiz Felipe Scolari, que partiu para comandar o Jubilo Iwata, do Japão. O time foi novamente eliminado na Libertadores, dessa vez nas quartas de final, para o Cruzeiro (que seria campeão) e não venceu o tricampeonato gaúcho. Porém, a glória derradeira do esquadrão tricolor foi a Copa do Brasil. O time eliminou Fortaleza, Portuguesa, Vitória e Corinthians até chegar à final contra o Flamengo. O time tricolor empatou em 0 a 0 a primeira partida, no Olímpico, e teria que empatar com gols ou vencer o Flamengo em pleno Maracanã, na volta, se quisesse ficar com o tricampeonato da competição. E o time comandado por Evaristo de Macedo mostrou que tinha muito brio. João Antonio abriu o placar para o tricolor aos 6´do primeiro tempo. Lúcio, aos 30´, e Romário, aos 41´, viraram para o Flamengo. Parecia que os cariocas iriam ficar com o título inédito. Só parecia. Aos 79´, Carlos Miguel fez o gol de empate do Grêmio, decretando o 2 a 2 e o título ao time gaúcho. O Maracanã emudeceu. O Grêmio, maior campeão dos últimos anos no país, era tricampeão da Copa do Brasil e se tornava o maior campeão da competição. Porém, aquela seria a última glória do time tricolor.
Para sempre na memória
O Grêmio de 1994-1997 entrou definitivamente para a história como um dos times mais vitoriosos, copeiros e competitivos que o Brasil já teve. As façanhas do esquadrão gaúcho foram sublimes e fascinantes, levando o torcedor tricolor ao mais alto patamar de orgulho e felicidade possíveis. Desde então, jamais o Grêmio conseguiu formar times tão bons como aquele. Vieram outras conquistas, mas nenhuma com o peso de uma Libertadores ou de um Campeonato Brasileiro. Se o time que ressurgiu das cinzas em 2005 na série B ganhou o apelido de Imortal, o Grêmio 1994-1997 foi a semente que brotou para sempre a alma guerreira, raçuda, competitiva e vencedora que acompanha o tricolor há mais de 100 anos.
Os personagens:
Danrlei: revelado pelo Grêmio, Danrlei foi um dos maiores ídolos da história recente do clube. Extremamente identificado com o time e um verdadeiro torcedor em campo, a exemplo de Rogério Ceni no São Paulo, o goleiro colecionou inúmeros títulos no tricolor gaúcho e protagonizou partidas brilhantes, mesmo com seu temperamento esquentado em muitas vezes. Foi um dos grandes símbolos daquele time.
Arce: o lateral paraguaio chegou com muita desconfiança por parte da torcida, porém, logo se revelaria um dos maiores jogadores de seu tempo, exímio cobrador de faltas e preciso nos cruzamentos para a área, quando sempre resultavam em gols de cabeça do especialista Jardel. Arce foi um dos preferidos de Felipão no período em que jogou no clube gaúcho, tanto é que o jogador foi para o Palmeiras, tempo depois, a pedido do próprio Felipão. Foi ídolo no Grêmio.
Adílson: foi o capitão da equipe nas principais conquistas do período, com destaque para a Libertadores de 1995. Seguro, com ampla visão de jogo e um líder natural, Adílson incorporou juntamente com os outros jogadores a alma do Grêmio. É sempre lembrado pelos torcedores.
Mauro Galvão: a zaga tricolor ficou orfã no final de 1996 com a saída de Adílson. Porém, o experiente zagueiro Mauro Galvão chegou para suprir perfeitamente o lugar do ídolo com partidas memoráveis e atuações que o fizeram um dos melhores zagueiros do Brasil na história. Ficou pouco no time, mas o suficiente para vencer o Campeonato Brasileiro de 1996 e levantar o troféu da Copa do Brasil de 1997. Naquele mesmo ano, deixou o clube para escrever seu nome na história do Vasco campeão brasileiro e da Libertadores.
Rivarola: outro querido paraguaio do Grêmio multicampeão e também braço direito do técnico Felipão. Rivarola foi o grande parceiro de Adílson na zaga gremista com muita raça e ótimas partidas. Foi outro muito identificado com o clube.
Roger: mais um revelado pelo Grêmio, Roger foi soberano na lateral esquerda do time nos principais títulos do clube. Jogou no Grêmio de 1994 até 2003, tendo atuado, também, como zagueiro ou volante.
Dinho: o volante Dinho já havia passado pela “seleção” do São Paulo de Telê Santana e conquistado a América e o mundo antes de embarcar no Grêmio, em 1995. No tricolor, mostrou experiência, garra e técnica cruciais para as principais conquistas do clube no período. Foi herói na Libertadores de 1995 ao marcar o gol do título, o de empate contra o Atlético Nacional.
Luiz Carlos Goiano: ao lado de Dinho, foi um dos volantes carrapatos do Grêmio multicampeão. Experiente, ajudou no equilíbrio do time.
Émerson: volante, Émerson atuava até como meia no Grêmio tamanha sua qualidade. Revelado pelo tricolor, brilhou demais no time campeão de quase tudo de 1994 até 1997 até fazer história na Europa. Foi um dos grandes jogadores e craques daquele time.
Arílson: surgiu como uma grande promessa no Grêmio, mas seu jeito temperamental comprometeu demais sua carreira, que foi recheada de problemas e passagens curtas por muitos clubes. Mesmo assim, nas partidas que disputou, fez sua parte e ajudou muito o time com ótimas atuações no meio de campo e no ataque. Foi dele um golaço por cobertura no épico 5 a 0 sobre o Palmeiras, pela Libertadores de 1995.
Carlos Miguel: era um dos maiores símbolos do Grêmio e maestro no meio de campo do time. Se entendia muito bem com o ataque do time e era a referência em passes e tabelas. Outro torcedor do clube em campo, ganhou para sempre o carinho da torcida tricolor.
Paulo Nunes: o “diabo loiro” foi ídolo no Grêmio e decisivo, principalmente, na conquista do Campeonato Brasileiro de 1996. Rápido, driblador e oportunista, Paulo Nunes foi o xodó da torcida pelo seu jeito irreverente e descontraído. É sempre lembrado pelos torcedores.
Nildo: foi o craque do time na conquista da Copa do Brasil de 1994 e um dos principais jogadores do time até a chegada de Jardel e Paulo Nunes, que fizeram Nildo perder espaço. Mesmo assim, foi muito querido pela torcida por seus gols decisivos.
Jardel: Mário Jardel queria ser jogador de vôlei, mas felizmente partiu para o futebol. Tal vocação explica a impulsão absurda do craque, que marcava a maioria de seus gols de cabeça. Jardel foi o terror no Brasil em 1995 e 1996 pela quantidade de gols que fazia, pela ótima colocação, e por aproveitar de maneira plena os cruzamentos de Arce e companhia. Teve uma média ótima pelo Grêmio ao marcar 67 gols em 73 jogos pelo tricolor. Foi artilheiro da Libertadores de 1995 com 12 gols e ídolo no time. Fez história, depois, no Porto de Portugal.
Zé Alcino: teve a difícil missão de suprir a ausência de Jardel, em 1996. Embora não tenha tido o mesmo desempenho do craque, Zé Alcino anotou alguns gols e teve sua importância nas conquistas da equipe daquele ano e em 1997.
Aílton: escreveu seu nome para sempre na história tricolor ao marcar o gol do título brasileiro de 1996, no finalzinho do jogo. Rápido e muito oportunista, Aílton era o reserva de luxo daquele time.
Luiz Felipe Scolari e Evaristo de Macedo (Técnicos): Felipão foi o responsável por fazer o Grêmio o esquadrão mais competitivo do Brasil de 1994 até 1996. Os feitos daquele time permanecem vivos na memória da torcida e foram os primórdios que fizeram dele um dos maiores treinadores do futebol brasileiro. Evaristo de Macedo chegou ao Grêmio em 1997 e conseguiu levar a equipe ao título da Copa do Brasil, mesmo sem os macetes técnicos e competitivos de Felipão. Mesmo assim, foi muito importante para manter os últimos vestígios da alma vitoriosa gremista naquele ano.
Extras:
Massacre tricolor
Veja a goleada épica do Grêmio para cima do super Palmeiras na Libertadores de 1995: 5 a 0.
Vitória abre o caminho do Bi
O Grêmio venceu o Atlético Nacional no primeiro jogo por 3 a 1 e colocou a mão na taça da Liberta.
América tricolor
O Grêmio arrancou um empate em 1 a 1 no segundo jogo da final da Libertadores e faturou o bicampeonato continental.
O Brasil é do Grêmio
Foi sofrido, mas o Grêmio venceu a Portuguesa por 2 a 0 e faturou seu segundo titulo nacional.
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